“[O
Servo de Deus] não faltará, nem será quebrantado, até
que ponha na terra a justiça; e as ilhas aguardarão a Sua
lei” (Isaías 42:4).
Ao
estudarmos a
palavra de
Deus, veremos
que não
somos abandonados
em nossas fraquezas e dúvidas, e que não há motivo para nos
entregarmos ao
desânimo. Fale
de fé;
aja por
fé. Cultive
a fé
que atua
pelo amor e
purifica a alma. — The Review and
Herald, 19
de maio de 1896.
Estudo
adicional:
A
ciência do bom viver, pp. 29-43 (capítulo 2: “Dias de
ministério”).
1
• NOSSO MODELO
A
• Para onde Deus, o Pai, apela a todos nós que olhemos, e por quê?
Isaías 42:1.
1
Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem se
compraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele. ele trará
justiça às nações.
Jesus
era fonte de vivificante
misericórdia para o mundo; e durante todos aqueles retirados anos de
Nazaré, Sua vida fluía em correntes de simpatia e ternura. Os
velhos, os sofredores, os oprimidos de pecado, as crianças a
brincar em sua inocente alegria, as criaturas dos bosques, os
pacientes animais de carga — todos se sentiam mais felizes por Sua
presença. Aquela cuja palavra poderosa sustinha os mundos,
detinha-Se para aliviar um pássaro ferido. Nada havia para Ele
indigno de Sua atenção,
coisa alguma a que desdenhasse prestar
auxílio.
Assim,
à medida que Se desenvolvia em sabedoria e estatura, crescia Jesus
em graça para com Deus e os homens. [...] A atmosfera de esperança
e valor que O circundava, tornava-O uma bênção em todo lar. [...]
Viveu
para agradar, honrar
e glorificar o Pai nas
coisas comuns da vida. Sua obra começou por consagrar o humilde
ofício do operário que labuta
para ganhar
o pão
cotidiano. Quando
trabalhava ao
banco de
carpinteiro, fazia
tanto a obra de Deus, como quando operava milagres em favor da
multidão. E todo jovem que segue o exemplo de Cristo na fidelidade e
obediência em Seu humilde lar,
pode reclamar aquelas palavras proferidas
a respeito
dEle [...]:
“Eis aqui
o Meu
Servo a
quem sustenho,
o Meu Eleito,
em quem
se compraz
a Minha
alma”
(Isaías 42:1).
— O
Desejado de Todas
as Nações, p.
74.
2
• O ÚNICO MESTRE SUPREMO
A
• O que podemos entender, na profecia de Isaías, a respeito da voz
de Jesus? Isaías 42:2.
2
Não clamará, não se exaltará, nem fará ouvir a sua voz na rua.
A
voz de Cristo não foi ouvida na rua, em disputa ruidosa com aqueles
que se opunham à Sua doutrina. Nem era Sua voz alçada na rua em
oração ao Pai, para que
os homens a ouvissem. Sua voz não foi ouvida em alvoroçada
hilaridade. Sua voz não se elevou para ganhar o aplauso e a
bajulação dos homens. Quando ensinava, levava Seus discípulos para
longe do ruído e agitação da cidade, a algum lugar afastado, mais
em harmonia com as lições de humildade, piedade e virtude, com as
quais desejava impressionar suas mentes. Ele evitava o louvor humano,
e preferia retiros pacíficos e solitários ao barulho e
confusão da vida mortal. Sua voz foi muitas vezes ouvida em sincera
e fervorosa intercessão a Seu Pai,
para cuja
devoção Ele
escolhia a
montanha solitária.
Frequentemente passava noites inteiras em oração, a fim de
ser fortalecido e sustentado quando sob as tentações que o
assediavam, e pudesse cumprir a importante
missão a
que viera,
de salvar
o homem.
Suas petições
eram fervorosas
e entrecortadas
por clamores
e lágrimas.
Não obstante
Seu labutar
de alma durante
a noite,
não cessava
Seu trabalho
durante o
dia. De
manhã, discretamente
retomava Sua
desinteressada obra
de misericórdia
e benevolência. —
The Spirit of
Prophecy, vol.
2, pp. 30 e
31.
O
Salvador Se
conduzia entre
os homens
em assinalado
contraste com os
mestres dos seus dias. Em Sua vida não havia qualquer disputa
ruidosa, nenhum culto à ostentação, nenhum acto
para ganhar aplausos — nunca nada disso foi testemunhado. O
Messias estaria oculto em Deus, e Deus seria revelado no caráter de
Seu Filho. — Profetas e
reis, p.
693.
B
• O que afirmavam, sobre a maneira de Jesus falar, os que ouviram
Suas palavras? João 7:46.
6
Disse-lhes, então, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo; mas o
vosso tempo sempre está presente.
Jesus
é nosso
exemplo. Sua
voz era
musical, nunca
elevada em
tons altos
e estridentes
quando falava
às pessoas.
Ele não
falava tão
rapidamente que Suas palavras se atropelassem, de modo a
tornar difícil a compreensão. Enunciava claramente cada palavra. —
The Review and Herald,
5 de março de 1895.
[Os
discípulos no cenáculo] viram as mãos e os pés marcados pelos
cruéis cravos.
Reconheceram Sua
voz, como
nunca ouviram
nenhum outro
falar. — O Desejado
de Todas as
Nações, p.
803.
3
• ALCANÇANDO OUTRAS PESSOAS
A
• O que
mais profetizou
Isaías a
respeito de
Jesus? Isaías
42:3. O
que o trabalho do Senhor incluiu? João 10:16; Mateus 12:20 e
21.
3
A cana trilhada, não a quebrará, nem apagará o pavio que fumega;
em verdade trará a justiça;
16
Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; a essas
também me importa conduzir, e elas ouvirão a minha voz; e haverá
um rebanho e um pastor.
20
Não esmagará a cana quebrada, e não apagará o morrão que fumega,
até que faça triunfar o juízo; 21 e no seu nome os gentios
esperarão.
A
igreja não
tem sido
devidamente educada
para trabalhar
fora de
seu próprio povo. Muitas
almas fora da igreja poderiam ter
sido iluminadas e
muito mais
luz trazida
para a
igreja, se
todo o
membro da
igreja que pretende
ter a luz avançada da verdade, em cada país
tivesse trabalhado
de coração
e alma
e com
a voz
a fim
de ganhar
almas para
a verdade. Muito
pouco trabalho está sendo feito pelos membros da igreja
em prol dos que
necessitam da luz, os que estão fora da igreja dos
adventistas do
sétimo dia. [...] O Senhor tem determinado o dever de toda a
alma. No
juízo, ninguém terá qualquer escusa a apresentar por não cumprir
o seu dever.
— Testemunhos para
ministros e obreiros
evangélicos, pp.
127 e
128. Para o
coração de
Cristo a
própria presença
do infortúnio1
era um apelo em prol de
auxílio. Os pobres, os sofredores, os
desolados, desamparados, os desanimados, os desapontados
encontravam nEle um
compassivo Salvador, um poderoso Restaurador. [...] Cristo
identifica Seus
interesses com os da humanidade sofredora, e diz-nos que tudo
que fizermos para
aliviar um sofredor, nós
o fazemos a Ele. [...] — Medicina
e salvação, p. 121.
B
• Com que propósito Jesus veio a este mundo? João 3:17. O que
mostra Sua paciência com os pecadores?
17
Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o
mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
Quando
Judas se uniu aos discípulos, não era insensível à beleza do
caráter de Cristo. Sentia a influência daquele poder divino que
atraía pecadores ao
Salvador. Aquele que não viera quebrar a cana trilhada nem apagar o
fumegante pavio, não repeliria essa pessoa enquanto nela houvesse um
único desejo que a atraísse para a luz. O Salvador lia o coração
de Judas; sabia as profundezas de iniquidade a que, se o não
livrasse a graça de Deus, havia ele de imergir. Ligando a Si esse
homem, colocou-o numa
posição em
que poderia
ser dia
a dia
posto em
contato com
as torrentes de
Seu próprio abnegado amor.
Abrisse ele o coração a Cristo, e a graça divina baniria o
demônio do egoísmo, e mesmo Judas se poderia tornar um súdito do
reino de Deus. — O Desejado de Todas
as Nações,
p. 294.
Jesus
estava sequioso2
de sua alma [de Judas]. Sentia-Se por ele tão oprimido como por
Jerusalém, quando chorara sobre a condenada cidade. Seu coração
bradava: “Como posso renunciar a ti?” O empolgante poder daquele
amor foi sentido por Judas. — Ibidem, p. 645.
4
• AJUDA INFALÍVEL
A
• Qual era
a atitude
de Jesus
diante de
situações difíceis,
e como
Seu exemplo pode nos ajudar? Isaías
42:4.
4
não faltará nem será quebrantado, até que ponha na terra a
justiça; e as ilhas aguardarão a sua lei.
[Jesus]
atingiu a maior
profundeza da miséria e aflição
humana, a fim
de tomar o homem
do modo como o
encontrou, um ser
manchado pela corrupção,
degradado
pelo vício,
depravado
pelo pecado
e unido
a Satanás
na apostasia,
e elevá-lo
a um
lugar
no Seu
trono.
Escreveu-se,
porém,
a Seu respeito
que “não
falhará nem será
quebrantado”, e Ele foi
avante na senda da
abnegação e da renúncia
a Si mesmo, dando-nos
o exemplo, para
que sigamos
as Suas
pegadas.
Devemos
trabalhar
como
Jesus,
renegando
a nossa
própria vontade, afastando-nos
das seduções de
Satanás, desprezando a
comodidade e aborrecendo
o egoísmo, a fim
de salvar e buscar
o perdido, conduzindo
almas das trevas
para a luz, para o
brilho do amor
de Deus. Fomos
encarregados de ir
e pregar o evangelho
a toda criatura. Devemos
transmitir aos perdidos as boas novas de que Cristo pode perdoar o
pecado, renovar a natureza, revestir a alma das vestes de Sua
justiça, pôr o pecador em
conformidade com
os Seus
planos, e
ensiná-lo e
habilitá-lo a ser
cooperador de Deus. — Fundamentos
da educação cristã, p.
199.
B
• Que segurança todos os que buscam trabalhar para Deus em sua
esfera podem ter? Isaías 40:30 e 31.
30
Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os mancebos cairão, 31
mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com
asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não
se fatigarão.
Maravilhosas
são as possibilidades dos jovens de compreender as garantias da
Palavra de Deus. A mente humana é limitada em sua capacidade
de vislumbrar
as realizações
espirituais ao
seu alcance,
caso se
torne participante da natureza divina. Cada dia corrigindo
erros e ganhando vitórias, podemos crescer em sabedoria,
tornando-nos homens e mulheres
fortes em Cristo. [...]
O
homem que
espera no
Senhor é
forte em
Sua força,
forte o
suficiente para manter-se firme sob grande pressão. Ao
mesmo tempo, é
uma pessoa tratável, e permanece ao lado da misericórdia e da
compaixão, que é o lado
de Cristo.
A alma
que é
submissa a
Deus está
pronta
para cumprir Sua
vontade. E com diligência e humildade busca conhecer qual é essa
vontade. Aceita a disciplina, e receia andar de acordo com seu
próprio julgamento finito.
Comunga com
Deus, e
sua pátria
está nos
céus.
Ligado
ao Infinito, o homem é feito participante da natureza divina. Os
dardos do maligno não têm nenhum efeito sobre ele, pois está
revestido da
armadura da
justiça de
Cristo. —
Minha
consagração
hoje, p.
277.
5
• A QUE GRANDE DEUS SERVIMOS!
A
• O que Isaías nos diz acerca do poder de Deus? Isaías 40:26-29.
26
Levantai ao alto os vossos olhos, e vede: quem criou estas coisas?
Foi aquele que faz sair o exército delas segundo o seu número; ele
as chama a todas pelos seus nomes; por ser ele grande em força, e
forte em poder, nenhuma faltará. 27 Por que dizes, ó Jacó,
e falas, ó Israel: O meu caminho está escondido ao Senhor, e o meu
juízo passa despercebido ao meu Deus? 28 Não sabes, não
ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra,
não se cansa nem se fatiga? E inescrutável o seu entendimento. 29
Ele dá força ao cansado, e aumenta as forças ao que não tem
nenhum vigor.
No
canto do
pássaro, no
sussurro das
árvores e
na música
do mar,
podemos ouvir ainda Sua voz, a voz que falava com Adão no
Éden, pela viração do
dia. E
ao Lhe
contemplarmos o
poder na
natureza, encontramos
conforto, pois a palavra que criou todas as coisas é a mesma que
comunica vida. Aquele “que
disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem
resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento
da glória de Deus, na face de Jesus Cristo”
(2 Coríntios 4:6). — O Desejado de Todas
as Nações, pp.
281 e 282.
As
estrelas também têm uma mensagem de bom ânimo para cada ser
humano. Naquelas horas
que sobrevêm a todos, nas quais desfalece o coração, e a tentação
nos oprime rudemente; nas quais os obstáculos parecem insuperáveis,
impossíveis de consecução os o3objetivos
da vida, e suas lisonjeiras
promessas semelhantes
às maçãs
de Sodoma,
onde, então, se
poderá encontrar ânimo e firmeza como naquela lição que Deus nos
ordena aprender das estrelas em seu curso imperturbável? —
Educação, p.
115.
B
• Quando consideramos a grandeza de Deus, o que somos levar a
fazer? 1 Samuel 12:24; Marcos 5.19; Salmos 31:19.
24
Tão-somente temei ao Senhor, e servi-o fielmente de todo o vosso
coração; pois vede quão grandiosas coisas vos fez.
19
Jesus, porém, não lho permitiu, mas disse-lhe: Vai para tua casa,
para os teus, e anuncia-lhes o quanto o Senhor te fez, e como teve
misericórdia de ti.
19
Oh! quão grande é a tua bondade, que guardaste para os que te
temem, a qual na presença dos filhos dos homens preparaste para
aqueles que em ti se refugiam!
A
árvore do deserto é um símbolo do que Deus deseja para a vida de
seus filhos neste mundo. Eles
devem guiar as almas cansadas, cheias de perturbação
e prestes
a perecer,
do deserto
do pecado
à água
viva. —
Ibidem, p.
116.
PARA REFLETIR
1.
Como podem
os cristãos,
incluindo os
jovens, cumprir
o texto
de Isaías
42:1 em sua vida
diária?
2.
O que
tornava distinta
a maneira
de Cristo
ensinar nesse
mundo?
3.
Como podemos
seguir o
exemplo de
Cristo em
ajudar aqueles
que estão
fora da igreja?
4.
À medida
que crescemos
em sabedoria,
o que
faremos cada
dia?
5.
Que lição
podemos aprender
com as
estrelas?
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