“Farei
cessar a arrogância dos atrevidos, e abaterei a soberba dos tiranos”
(Isaías 13:11).
Os
baluartes de Satanás jamais triunfarão. A vitória acompanhará a
mensagem do terceiro anjo. Como o Capitão do exército do Senhor
derrubou os muros de Jericó, assim os observadores dos mandamentos
de Deus triunfarão, e toda oposição será derrotada. —
Testemunhos para ministros, p. 410.
Estudo
adicional:
Patriarcas
e profetas, pp. 33-43 (capítulo 1: “Por que foi permitido o
pecado?”).
1
• QUEM É JESUS, REALMENTE?
A
• O que devemos entender sobre o papel de Jesus Cristo na criação
do universo e seus habitantes? João 1:1-3; Colossenses 1:16; Hebreus
1:1 e 2.
1
NO PRINCÍPIO era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era
Deus. 2 Ele estava no princípio com Deus. 3 Todas as
coisas foram feitas por ele, e, sem ele, nada do que foi feito se
fez.
16
Porque nele foram criadas todas as coisas que há, nos céus e na
terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações,
sejam principados, sejam potestades: tudo foi criado por ele e para
ele;
1
HAVENDO Deus antigamente falado muitas vezes e de muitas maneiras aos
pais, pelos profetas, a nós, falou-nos, nestes últimos dias, pelo
Filho, 2 A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez,
também, o mundo,
O
Pai operou por Seu Filho na criação de todos os seres celestiais. —
Patriarcas e profetas, p.
34.
B
• Que contraste existe entre todos os seres criados e Cristo, o
qual, por decreto, tornou-Se nosso Salvador? Hebreus 1:6-8, 13 e 14;
Lucas 1:30-35.
6
E, outra vez, quando introduz no mundo o primogénito, diz: E todos
os anjos de Deus o adorem. 7 E, quanto aos anjos, diz: O que
dos seus anjos faz ventos, e dos seus ministros labareda de fogo. 8
Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos
séculos, cetro de equidade é o cetro do teu reino;
13
E a qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha dextra, até que
ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés? 14 Não
são, porventura, todos eles, espíritos ministradores, enviados para
servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?
30
Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça
diante de Deus; 31 E eis que em teu ventre conceberás e darás
à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. 32 Este será
grande, e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará
o trono de David, seu pai; 33 E reinará eternamente na casa
de Jacob, e o seu reino não terá fim. 34 E disse Maria ao
anjo: Como se fará isto, visto que não conheço varão? 35
E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito
Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo
que, também, o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho
de Deus.
Nossa
vida deriva
de Jesus.
Nele há
vida original,
não emprestada,
não derivada. Nele
está a
Fonte
da vida.
— The
Review and
Herald,
6 de
agosto de 1914.
Ao
falar de Sua preexistência, Cristo conduz a mente através de
séculos incontáveis.
Ele nos
assegura que
nunca houve
tempo em
que Ele
não estivesse em íntima comunhão com o Deus eterno. — The
Signs of the Times, 29
de agosto de 1900.
2
• O GOVERNO CELESTIAL
A
Quais são alguns dos atributos com que o Criador sempre governou o
universo? Salmo 89:14; Romanos 7:12.
14
Justiça e juízo são a base do teu trono; misericórdia e verdade
vão adiante do teu rosto.
12
E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.
A
Lei de Deus existia antes de o homem ser criado. Foi adaptada à
condição dos seres santos; até mesmo os anjos eram governados por
ela.
— The
Signs of the Times, 15
de abril de 1886.
Sendo
a lei do amor o fundamento do governo de Deus, a felicidade de todos
os seres inteligentes depende da perfeita harmonia, com seus grandes
princípios de justiça. Deus deseja de todas as Suas criaturas o
serviço de amor, serviço
que brote de uma
apreciação de Seu caráter.
Ele não tem prazer na obediência forçada; e a todos concede
vontade livre, para que Lhe possam prestar serviço voluntário.
Enquanto
todos os seres criados reconheceram a lealdade pelo amor,
houve perfeita harmonia por todo o universo de Deus. Era a
alegria da hoste celestial
cumprir o
propósito do
Criador. Deleitavam-se
em refletir a Sua
glória, e patentear o Seu louvor.
E enquanto foi supremo o amor para com Deus, o amor de uns
para com outros foi cheio de confiança e abnegado.
Nenhuma nota
discordante havia
para deslustrar
as harmonias
celestiais. — Patriarcas e
profetas, pp.
34 e 35.
B
• Qual tem sido sempre a atitude dos santos anjos não caídos em
relação a Cristo? Apocalipse 5:11 e 12. O que o Pai, como Rei do
universo, também declara a respeito de Cristo? Hebreus 1:3-6.
11
E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos, ao redor do trono e dos
animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões,
e milhares de milhares, 12 Que com grande voz diziam: Digno é
o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e
sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças.
3
O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua
pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder,
havendo feito, por si mesmo, a purificação dos nossos pecados,
assentou-se à dextra da majestade nas alturas; 4 Feito tanto
mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do
que eles. 5 Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu
Filho, hoje te gerei? como também: Eu lhe serei por Pai, e ele me
será por Filho? 6 E, outra vez, quando introduz no mundo o
primogénito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.
O
Filho de Deus partilhava do trono do Pai,
e a glória do Ser eterno, existente por Si mesmo, rodeava a
ambos. [...] Perante os
habitantes do Céu reunidos, o Rei declarou que ninguém, a não ser
Cristo, o Unigénito de Deus, poderia penetrar inteiramente em Seus
propósitos, e a Ele foi confiado executar os poderosos conselhos de
Sua vontade. O Filho de Deus executara a vontade do Pai
na criação de todos os exércitos do Céu;
e a
Ele, bem
como a
Deus, eram
devidas as
homenagens e
fidelidade daqueles. Cristo ia ainda exercer o poder divino na
criação da Terra e de
seus habitantes. Em tudo isto,
porém, não procuraria poder ou exaltação para Si mesmo,
contrários ao plano de Deus, mas exaltaria a glória do Pai,
e executaria
Seus propósitos
de beneficência
e amor.
— Ibidem,
p.
36.
3
• A ESCOLHA DO QUERUBIM UNGIDO
A
• Sob a
figura do
rei de
Tiro,
o que
podemos aprender
sobre Lúcifer,
o querubim
ungido, que
mais tarde
se tornou
Satanás, o
inimigo? Ezequiel
28:11-15.
11
Veio mais a mim a palavra do Senhor, dizendo: 12 Filho do
homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro, e dize-lhe:
Assim diz o Senhor Jeová: Tu és o aferidor da medida, cheio de
sabedoria e perfeito em formosura. 13 Estavas no Éden, jardim
de Deus; toda a pedra preciosa era a tua cobertura, a sardónia, o
topázio, o diamante, a turquesa, o onix, o jaspe, a safira, o
carbúnculo, a esmeralda e o ouro: a obra dos teus tambores e dos
teus pífaros estava em ti; no dia em que foste criado, foram
preparados. 14 Tu eras querubim ungido para proteger, e te
estabeleci: no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras
afogueadas andavas. 15 Perfeito eras nos teus caminhos, desde
o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti.
Satanás
foi outrora um honrado anjo no céu, ao lado de Jesus Cristo. Seu
semblante era suave, expressando felicidade, como os outros anjos.
Sua testa era alta e larga, revelando grande inteligência. Sua forma
era perfeita. Seu porte, nobre e majestoso. — Spiritual Gifts,
vol. 1, p. 17.
Satanás
regia o
coro celestial.
Ele dava
o tom
e, em
seguida, toda
a hoste
angélica unia-se
a ele,
e gloriosos
acordes de
música ressoavam
através do Céu em honra a Deus e Seu amado Filho. — The
Spirit of
Prophecy, vol.
1, p.
28.
B
• O que levou Lúcifer à queda? Ezequiel 28:17 (primeira parte).
17
Elevou-se o teu coração, por causa da tua formosura,
corrompeste a tua sabedoria, por causa do teu resplandor...
Pouco
a pouco
Lúcifer veio
a condescender
com o
desejo de
exaltação própria.
[...] Se
bem que
toda a
sua glória
proviesse de
Deus, este
poderoso anjo veio a considerá-la como pertencente a si
próprio. Não contente
com sua posição, embora fosse mais honrado do que a hoste
celestial, arriscou-se a cobiçar a homenagem devida unicamente ao
Criador. Em vez de procurar fazer com que Deus fosse o alvo supremo
das afeições e fidelidade de todos os seres criados, consistiu o
seu esforço em obter para si o serviço e lealdade deles. E,
cobiçando a glória que o infinito Pai
conferira a Seu Filho, este príncipe dos anjos aspirou ao
poder que era a prerrogativa de Cristo apenas. — Patriarcas
e profetas,
p.
35.
C
• Quão indomável é o espírito de inveja e ciúme? Provérbios
27:4; 6:34. O que aconteceu quando o Pai, o Filho e os anjos tentaram
argumentar com Lúcifer?
4
Cruel é o furor e a impetuosa ira, mas quem parará perante a
inveja?
34
Porque furioso é o ciúme do marido, e de maneira nenhuma perdoará,
no dia da vingança.
A
disposição de
Lúcifer para
servir a
si em
vez de
ao Criador,
suscitou um sentimento
de apreensão
ao ser
observada por
aqueles que
consideravam dever
a glória
de Deus
ser suprema.
[...] Mas
a advertência,
feita com amor e
misericórdia infinitos, apenas despertou espírito de resistência.
Lúcifer permitiu que seus sentimentos de inveja para com Cristo
triunfassem, e se tornou mais decidido. — Ibidem, pp.
35 e 36.
4
• ENGANO SUTIL
A
• O que foi mostrado a Isaías sobre a atitude estranhamente
adotada por Lúcifer? Isaías 14:12-14.
12
Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! como foste
lançado por terra, tu que debilitavas as nações! 13 E tu
dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de
Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me
assentarei, da banda dos lados do norte. 14 Subirei acima das
mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.
Os
anjos alegremente reconheceram a supremacia de Cristo, e,
prostrando-se diante dEle, extravasaram seu amor e adoração.
Lúcifer curvou-se com eles; mas em seu coração havia um conflito
estranho, violento. A
verdade, a justiça e a lealdade estavam a lutar contra a inveja e o
ciúme. [...] As altas honras conferidas a Lúcifer não eram
apreciadas como um dom especial de Deus, e, portanto, não provocavam
gratidão para com
o seu
Criador. Ele
se gloriava
em seu
brilho e
exaltação, e
almejava ser igual a Deus. — Patriarcas
e profetas,
pp. 36 e
37.
B
• Como a atitude de Lúcifer perturbou o Céu? Tiago 3:16.
16
Porque onde há inveja, e espírito faccioso, aí há
perturbação e toda a obra perversa.
A
exaltação do Filho de Deus à igualdade com o Pai
foi representada como sendo uma injustiça a Lúcifer,
o qual, pretendia-se, tinha também direito à reverência e à
honra. Se este príncipe dos anjos pudesse tão-somente
alcançar a
sua verdadeira
e elevada
posição, grande
bem resultaria
para todo o exército do Céu; pois era seu objetivo conseguir
liberdade para todos. Agora, porém, mesmo a liberdade que eles até
ali haviam desfrutado, tinha chegado a seu fim; pois lhes
havia sido designado um Governador
absoluto, e
todos deveriam
prestar homenagem
à Sua
autoridade. Tais
foram os
erros sutis
que por
meio dos
ardis de
Lúcifer estavam a
propagar-se rapidamente
nos lugares
celestiais.
Não
tinha havido
mudança alguma
na posição
ou autoridade
de Cristo.
[...] Muitos
dos anjos,
contudo,
ficaram cegos
pelos enganos
de Lúcifer.
Tirando vantagem da amável e leal confiança nele
depositada pelos
seres santos que estavam sob suas ordens, com tal arte infiltrara em
suas mentes a sua própria desconfiança e descontentamento
que sua participação não
foi percebida.
Lúcifer havia
apresentado os
propósitos de
Deus sob uma
luz falsa,
interpretando-os mal
e torcendo-os,
de modo
a incitar a
dissensão e
descontentamento.
Astuciosamente levou
os ouvintes
a dar expressão
aos seus
sentimentos; então
eram tais
expressões repetidas
por ele quando
isto servisse
aos seus
intuitos, como
prova de
que os
anjos não estavam
completamente de
acordo com
o governo
de Deus.
[...] Ao
mesmo tempo em que secretamente fomentava a discórdia e a
rebelião, com uma astúcia consumada fazia parecer como se fosse seu
único intuito promover a lealdade, e preservar a harmonia e a
paz.
O
espírito de descontentamento assim se acendera. — Ibidem, pp.
37 e 38.
5
• O RESULTADO DA REBELIÃO
A
• Quando finalmente o arquienganador instigou a rebelião aberta no
Céu, qual foi o resultado? Apocalipse 12:7-9. Qual será o fim?
Isaías 14:15-17.
7
E houve batalha no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o
dragão, e batalhava o dragão e os seus anjos; 8 Mas não
prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus. 9 E foi
precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo e
Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os
seus anjos foram lançados com ele.
15
E, contudo, levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo. 16
Os que te virem te contemplarão, considerar-te-ão, e dirão: É
este o varão que fazia estremecer a terra, e que fazia tremer os
reinos? 17 Que punha o mundo como um deserto, e assolava as
suas cidades? que a seus cativos não deixava ir soltos para suas
casas?
B
• O que realmente estava em jogo na guerra no Céu? Salmo 119:126.
126
Já é tempo de operares, ó Senhor, pois
eles têm quebrantado a tua lei.
[Lúcifer
insinuou] dúvidas com respeito às leis que governavam os seres
celestiais, dando a entender que, conquanto pudessem as leis ser
necessárias para
os habitantes
dos mundos,
não necessitavam
de tais
restrições os anjos, mais elevados por natureza, pois que
sua sabedoria era um guia suficiente. — Patriarcas
e profetas,
p.
37.
C
• O que revela a perfeita sabedoria de Deus em lidar com essa
crise? Judas, versículo 6; 1 Coríntios 6:3 (primeira parte);
Filipenses 2:10 e 11.
6
E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua
própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas,
até ao juízo daquele grande dia;
3
Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos?...
10
Para que, ao nome de Jesus, se dobre todo o joelho dos que estão nos
céus, e na terra, e debaixo da terra, 11 E toda a língua confesse
que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.
Houvesse
ele [Satanás]
sido imediatamente
destruído, e
alguns teriam
servido a Deus pelo temor em vez de fazê-lo pelo amor.
A influência do enganador não teria sido completamente
destruída, tampouco o espírito de rebelião teria sido totalmente
desarraigado. Para o bem do Universo todo, através dos intérminos
séculos, ele deveria desenvolver mais completamente seus princípios,
a fim de que suas acusações contra o governo
divino pudessem ser vistas sob sua verdadeira luz, por todos os seres
criados, e a justiça e a misericórdia de Deus, bem como a
imutabilidade de Sua lei, pudessem para sempre ser postas fora de
toda a questão. — Ibidem, p. 42.
PARA
VOCÊ REFLETIR
1. Como
devemos responder
a alguns
conceitos errados
e comuns
sobre quem
é Cristo?
2. Por
que podemos
afirmar que
o governo
de Deus
é justo
e equilibrado?
3. Qual
foi a
raiz do
problema de
Lúcifer?
4. Mencione
os passos
que ele
deu no
sentido de
estragar a
doce harmonia
do Céu.
5. Por
que Deus
simplesmente não
destruiu Satanás
imediatamente?
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