quarta-feira, 14 de setembro de 2022

 

OS SETE REIS DE APOCALIPSE 17

“Aqui está a mente que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada; são também sete reis: cinco já caíram; um existe; e o outro ainda não é vindo; e quando vier, deve permanecer pouco tempo.”
De há uns anos a esta parte tem-se espalhado, cada vez mais, a noção de que estes sete reis mencionados neste capítulo do livro de Apocalipse correspondem literalmente a sete papas que exerceram o seu pofificado desde 1929, altura em que se assinou o Tratado de Latrão, que restituiu ao Vaticano a soberania que este tinha perdido em 1798.
Leia o artigo completo, escrito pelo Pr. Paulo Cordeiro:

 

EUROPA UNIDA: SIM OU NÃO?

7 de Fevereiro de 1992. Na cidade holandesa de Maastricht era assinado o Tratado que ficou conhecido pelo nome dessa cidade, mas também como o Tratado da União Europeia. Iria entrar em vigor a 1 de Novembro de 1993 e, entre outras coisas, iria mudar o nome de Comunidade Económica Europeia (C.E.E.) em União Europeia (U.E.), porque, pela primeira vez, se admitia de forma clara e formal que a Comunidade Europeia seria, doravante, não meramente uma Comunidade de países europeus de carácter económico, mas igualmente uma Comunidade com carácter monetário e até político. O Tratado de Maastricht (que substituía o Tratado de Roma, de 1957) criava, por isso, um calendário bem preciso para a entrada em funcionamento de uma moeda única europeia antes do final da década, do século e do milénio!

Na altura, estando eu em França (durante os meus estudos na Faculdade Adventista de Teologia de Collonges-sous-Salève), tomei conhecimento de que o Governo francês distribuiu gratuitamente, via postal, um panfleto informativo sobre esse Tratado de Maastricht em todos os lares franceses. Lembro-me igualmente de, nessa época, ter ouvido alguns comentários, entre adventistas do 7º dia, alegando que tal União nunca se viria a concretizar e que a moeda única europeia nunca passaria de uma mera intenção! Recordo-me igualmente que, nessa altura, ousei afirmar que acreditava plenamente que viríamos a ter uma moeda única europeia e que a união da Europa seria uma realidade. Passados mais de 16 anos desse Tratado de Maastricht, a moeda única europeia (baptizada de Euro aquando da Cimeira de Madrid, em Dezembro de 1995) é uma realidade incontestável em 15 dos 27 países que constituem actualmente a União Europeia .

Os que se mostravam cépticos relativamente à entrada em circulação de uma moeda única europeia e ao aprofundamento político da Europa, tiravam as suas convicções da leitura da profecia de Daniel 2, e particularmente do versículo 43: “Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro.” (negrito acrescentado). Estará esta profecia milenar a falhar, precisamente neste período crucial da História, antes da Segunda Vinda de Cristo, depois de se ter mostrado verdadeira durante séculos? Será que teremos de rever a nossa interpretação tradicional da profecia de Daniel 2? Ou será apenas que alguns, no passado, não conseguiram simplesmente explorar toda a riqueza da profecia de Daniel 2 à luz de outras profecias bíblicas?

A PROFECIA DE DANIEL 2
Antes de mais deixem-me relembrar-vos aquilo que todos sabem a respeito da profecia de Daniel 2: trata-se de uma profecia que cobre um período enorme de tempo, nada mais, nada menos do que um período aproximado (por excesso) de 2500 anos. Por esta mesma razão, facilmente se compreende que a profecia não entra em detalhes minuciosos sobre um qualquer período específico de tempo que faça parte integrante do período global de tempo a que ela se refere. Com isto pretendo apenas dizer que a profecia de Daniel 2 é como uma lente “grande angular” que permite ter uma visão sintética da História nas suas grandes linhas, linhas essas, contudo, que são perfeitamente suficientes para se visualizar um “fio condutor” da História extremamente compreensível. Contudo, Daniel 2 não esgota todos os detalhes proféticos! Se assim não fosse, não seriam necessárias outras profecias (nomeadamente as profecias dos capítulos 7, 8, 9 e 11 do próprio livro de Daniel), que nada mais fazem do que ampliar a “matriz básica” fornecida por Daniel 2! A cena do julgamento no céu, em Daniel 7:9-14 (com a correspondente explicação nos versículos 22, 26 e 27), a purificação do santuário, em Daniel 8:13-14 e 26, em conexão íntima com o julgamento no céu, a profecia das 70 semanas em Daniel 9:24-27 e a especificidade do conflito norte-sul em Daniel 11:5-45, são dados proféticos preciosíssimos que simplesmente não aparecem mencionados em Daniel 2! Contudo, não é menos verdade que estes dados proféticos que acabei de referir não seriam seguramente tão bem compreendidos, pelo menos sob o ponto de vista cronológico, se não fosse a tal “matriz básica” que nos é fornecida por Daniel 2! Resumindo: Daniel 2 é uma profecia extremamente importante, visto nos dar uma imagem do quadro geral de acontecimentos. Contudo, por ser tão sintética não poderia ser, obviamente, muito analítica! Daniel 2 dá-nos uma visão global do tempo – desde os dias de Daniel (“depois disto” – Daniel 2:29) até aos “últimos dias” (Daniel 2:28) – mas não nos dá uma compreensão pormenorizada de nenhum tempo específico, nomeadamente do tempo do fim. Para ficarmos com uma noção mais precisa dos acontecimentos do tempo do fim, a profecia de Daniel 2 é pura e simplesmente insuficiente ! Este tem sido, a meu ver, o erro que, talvez de forma ingénua, se tem comummente cometido! E este erro seria simplesmente irrelevante se não fosse responsável por lançar dúvidas sérias na mente de muitos estudantes da profecia bíblica, por verem a incoerência entre o que “está profetizado” e a realidade que está diante dos nossos olhos!

UMA UNIÃO GLOBAL NOS ÚLTIMOS DIAS
Tal como acima referi, assim como os outros capítulos proféticos do livro de Daniel lançam luz adicional sobre a profecia específica de Daniel 2, assim o livro de Apocalipse (livro do mesmo género literário do livro de Daniel) lança luz adicional não só sobre a profecia específica de Daniel 2 mas igualmente, e em particular, sobre os acontecimentos do tempo do fim. Ora é justamente no livro de Apocalipse que encontramos uma outra profecia específica que alarga consideravelmente, e de forma correcta, a nossa compreensão de Daniel 2 e dos acontecimentos do tempo do fim. Trata-se da profecia que está contida em Apocalipse 16:13-14. Passo a transcrever o seu conteúdo: “Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; porque eles são espíritos de demónios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-poderoso.” (negrito e sublinhado acrescentados). Leram bem? O que é que “espíritos de demónios” farão nos últimos dias (esta passagem aparece no contexto do derramamento das 7 últimas pragas!)? Dirigir-se-ão “aos reis do mundo inteiro” (isto é, aos líderes máximos de todas as nações)! Com que objectivo? “Com o fim de ajuntá-los”! Este “mundo inteiro” aqui referido, certamente que inclui a Europa, ou não acham que assim seja? Se há continente que não deixará seguramente de estar “na mira” dos demónios, esse continente é seguramente a velha Europa “cristã”, onde está sediado o grande poder que dominará o mundo nos últimos dias! Então, segundo esta profecia do livro de Apocalipse, haverá ou não uma tendência crescente para a unificação das nações entre si? Importa igualmente referir que a acção desses “espíritos de demónios” mencionados, que conduz os “reis do mundo inteiro” a uma união global, não acontecerá de um dia para o outro, mas será um processo gradual que atingirá o seu clímax no tempo de “Armagedom” .

COMO RECONCILIAR AS DUAS PROFECIAS?
A profecia de Apocalipse 16:13-14, se bem que lance imensa luz sobre os acontecimentos do tempo do fim, não invalida, contudo, nenhum aspecto da profecia de Daniel 2! Parece contraditório o que acabo de referir? Não, não é! Daniel 2 afirma, e devemos acreditar nisso, que “certo é o sonho, e fiel, a sua interpretação” (Dn 2:45). Portanto, se os “reinos” que existirão imediatamente antes que “o Deus do céu [suscite] um reino que não será jamais destruído” (Dn 2:44) “não se ligarão um ao outro” (Dn 2:43), então podemos ter a certeza que assim será! Por outras palavras, esses “reinos” não estarão na verdade ligados na sua essência, ou seja, não haverá uma unidade real e genuína a uni-los, MAS estarão estrategicamente ligados entre si, movidos (talvez alguns deles inconscientemente) pelos tais “espíritos de demónios” que os ajuntarão com o único objectivo de eles poderem apresentar uma frente unida contra o povo de Deus! A crise final pela qual Jesus passou oferece-nos um exemplo perfeito do que acontecerá ao povo de Deus durante a crise final da História deste mundo! Também Jesus enfrentou, Ele próprio, a coligação de forças que nunca estariam coligadas entre si, não fosse a necessidade de Satanás apresentar uma frente unida contra Jesus: “Mas Herodes, juntamente com os da sua guarda, tratou-O com desprezo, e, escarnecendo d’Ele, fê-lo vestir de um manto aparatoso, e o devolveu a Pilatos. Naquele mesmo dia, Herodes e Pilatos se reconciliaram, pois, antes, viviam inimizados um com o outro.” (Lucas 23:11-12). Também fariseus e saduceus se coligaram contra Jesus (ver Mateus 16:1), mas isso não significava que se encontravam realmente ligados entre si pois, anos mais tarde, já os encontramos de novo em conflito uns contra os outros (ver Actos 23:6-8).

CONCLUSÃO
Penso que já devem ter visualizado o quadro completo! Teremos, no tempo do fim, uma Europa coligada, mas não verdadeiramente unida entre si! E esta é a realidade que todos nós podemos observar actualmente ! Reparem que a profecia de Apocalipse 16:13-14 não afirma que os “espíritos de demónios” “se dirigem” aos povos do mundo inteiro, mas antes aos seus líderes, “aos reis do mundo inteiro”, porque conseguindo um consentimento entre os líderes, os liderados acabam por seguir, mesmo por vezes contrariados, “a reboque” daqueles! A construção da União Europeia está sendo feita, desde o início, não a partir das bases, dos povos, mas sim a partir das cúpulas institucionais político-administrativas! Isto dá-nos a certeza de quem é que está verdadeiramente a trabalhar nos bastidores! Por detrás dos múltiplos acordos que se têm conseguido, e que fazem os políticos europeus parecerem grandes promotores da unidade europeia e da paz, estão – eu sei que não é politicamente correcto afirmar isto, mas é a verdade! – “espíritos de demónios” trabalhando afincadamente para unir estrategicamente todo o mundo, a fim de não deixar, humanamente falando, num futuro próximo, nenhuma possibilidade de escape para aqueles que pretenderem permanecer leais aos “mandamentos de Deus e à fé de Jesus” (Ap 14:12)!

No período histórico que se seguiu à ascensão de Cristo ao céu e ao derramamento das “primeiras …chuvas” (Tiago 5:7) ou “chuva temporã” (Joel 2:23) sobre a Igreja, esta pôde-se expandir facilmente porque o mundo estava quase inteiramente sob o controlo de um poder político-administrativo único – o poder da Roma Imperial. Isso trouxe muitas vantagens, pois não havia fronteiras no interior do Império Romano que a impedissem de se espalhar, as vias de comunicação terrestres e marítimas eram excelentes e, em poucos anos, o Evangelho espalhou-se de tal maneira que Paulo pôde dizer, em Colossenses 1:23, que o Evangelho “foi pregado a toda a criatura debaixo do céu”.

No período histórico que antecederá a vinda d’Aquele que “virá do modo como o vistes subir” (Actos 1:11), e sob o efeito das “últimas chuvas” (Tiago 5:17) ou “chuva …serôdia” (Joel 2:23), também a Igreja remanescente usufruirá de muitas vantagens que lhe permitirão expandir facilmente a sua mensagem evangélica devido ao facto do mundo estar sob o controlo de um poder único – o poder de Roma Papal, apoiado politica e religiosamente pelos EUA (ver Apocalipse 13) – unificação essa que fará com que não haja fronteiras internas e que as vias de comunicação (terrestres, aéreas, electrónicas - TV satélite, Internet e outras) sejam excelentes para permitir que o Evangelho seja pregado “por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mateus 24:14). Aleluia!

Nada do que está a acontecer, meus queridos irmãos, está fora do controlo d’Aquele que tudo comanda! As profecias bíblicas permitem-nos ter uma visão claríssima dos acontecimentos do tempo do fim! Elas estão realmente a ser, para nós que atendemos à sua mensagem pertinente, “uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em [nossos corações]” (2 Pedro 1:19). Deus seja louvado!
Pr. Paulo Cordeiro

 

DANIEL 3: A DESFORRA

Os hebreus ficaram em silêncio. São os outros que falam deles. E por essa razão o testemunho torna-se mais poderoso.
A calúnia dos caldeus contra os hebreus transforma-se agora em elogio da parte do rei. A ordem (teem) do rei de adorar a estátua – “Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da trombeta, da flauta, da harpa, da cítara, do saltério, da gaita de foles, e de toda a sorte de música, para vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz, bom é; mas, se não a adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro duma fornalha de fogo ardente; e quem é esse deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” (Daniel 3:15) – responde com uma outra ordem (teem) a de não caluniar o Deus dos hebreus (v. 29).
Uma vez mais o rei não ousou dirigir-se directamente a Deus. Face a face com Deus, ele age e fala como se nada se tivesse passado. Ele tinha visto quatro homens e a sua atenção foi de forma particular centrada no quarto (v. 25). No entanto dirige-se a três (v. 26), e o quarto é ignorado. É verdade que ele começa com uma fórmula que pronuncia a tradicional oração: “Falou Nabucodonozor, e disse: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, o qual enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele e frustraram a ordem do rei, escolhendo antes entregar os seus corpos, do que servir ou adorar a deus algum, senão o seu Deus.” Daniel 3:28. “Bendito seja o Deus...” mas na realidade ele mantém-se distante e numa postura objectiva.
A sua teologia está certa. Nabucodonosor define este Deus como o Deus que salva e como o Deus único. Mas para ele, este Deus só age a favor dos hebreus. Este Deus não é o seu. Não é Deus no sentido absoluto do termo. As palavras de Nabucodonosor são bem claras: “Deus de Sadraque, Mesaque e Abedenego” o que “livrou os seus servos” porque eles “confiram n´Ele” e colocaram as suas vidas em risco “do que servir ou adorar a deus algum” (v.28). Para Nabucodonosor a religião de Israel permanece um fenómeno que se relaciona com um Deus e uma tribo. A atitude dos hebreus é interpretada como um acto heróico e de grande coragem de um povo fiel aos seus próprios valores mais do que um acto de fé e confiança no Deus universal, o único Deus.
Nabucodonosor não deixa de se reconhecer que este Deus é eficaz, e mesmo mais eficaz que os outros deuses: “Por mim, pois, é feito um decreto, que todo o povo, nação e língua que proferir blasfémia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto não há outro deus que possa livrar desta maneira.” Daniel 3:29. No entanto, ele não se compromete. Não se trata de conversão ou de mudar de religião. Pode-se por instantes ficar impressionado e até comovido face ao prodígio e à força do argumento; pode reconhecer-se que ali houve a manifestação de um poder superior e até único, algo nunca visto, no entanto, refugiar-se atrás do argumento: “a cada um a sua religião”. A razão desta inconsequência é simples. A religião é aqui relegada para uma dimensão social com os seus valores e as suas tradições. Neste caso, cada um fica no que crê, sem correr o risco de cortar com as raízes herdadas e do confronto.
É preciso coragem para se tirar lições da verdade e aplicá-las ao concreto da existência. Todos sabemos que certo hábito de pensar ou de agir, de comer ou beber pode ser ruinoso para a saúde. Mas no entanto não se muda. O ser humano é mesmo assim. É muito mais fácil de continuar no erro, mesmo consciente que se está mal, que romper para se ser coerente e escolher um rumo segundo a verdade. E quanto mais se está integrado na sociedade, mais difícil se torna tomar uma iniciativa que nos leve a romper e assumir princípios que vão contra a corrente das coisas. Para os reis, para todos os que têm êxito, todos aqueles que estão instalados no sistema e adquiriram um estatuto de respeito, tal rompimento com a sociedade nem sequer é a considerar.
Mas mesmo assim, o rei promulgará um decreto que legalizará a religião hebraica. A partir de agora, o que ousar caluniar este Deus está sob pena de morte. A situação inverteu-se. Ao mesmo publico do início da história são dirigidas as palavras: “Por mim, pois, é feito um decreto, que todo o povo, nação e língua que proferir blasfémia contra o Deus de...”(v.29). Antes, este apelo universal obrigava a adoração de uma estátua; presentemente, exige respeito à religião dos outros (hebreus).
Não é que Nabucodonosor tenha de repente compreendido o valor da tolerância. O seu novo decreto não é inspirado pelo cuidado de fazer respeitar todas as religiões. O que está unicamente em causa é a religião dos hebreus. Como ficarão as outras? Dadas todas as conquistas de Nabucodonosor, as religiões mais variadas coabitavam em Babilónia. “Todos os povos” estão aqui representados. Claro está, a religião de Israel é a única que é distinta pela sua resistência, e a este título ela merece uma menção muito especial. Mas o estatuto privilegiado que o rei confere à religião dos hebreus demonstra que ele reconhece de facto que esta religião é superiora às outras. Nisto está a razão principal da sua reviravolta. A promulgação do decreto não se deve ao seu desejo de ser tolerante mas à descoberta da religião que provoca reviravolta, a religião que incomoda. A prova disso é que ele acompanha esta ordem de uma ameaça de destruição. Na realidade, este zelo “missionário” que se transforma num dedo ameaçador e faz apelo ao “fogo do céu” (Lucas 9:54) esconde a sua fuga diante das responsabilidades face ao verdadeiro Deus.
Seria falso considerar a violência religiosa como a expressão de uma profunda convicção. A morte e a guerra, a tortura da inquisição, bem como todas as medidas de repressão em nome da religião não são sinais de fé, mas bem pelo contrário, são sintomas de covardia espiritual e de angústia. Em compensação desta necessidade ou vazio de Deus que ele sentia, o “falhado” da religião faz-se Deus a ele próprio e mata. Depois do crime de Caim, o primeiro crime causado pela intolerância religiosa, a história dá conta da forma dramática da intolerância e é um aviso. Caim matou Abel não porque ele estivesse convencido da sua própria verdade e porque Abel estivesse no erro, mas antes, por causo do fracasso religioso, por não ter respondido ao apelo de Deus.

 

DANIEL 3: A VITÓRIA DOS HEBREUS

“Então o rei fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abednego na província de Babilónia.” Daniel 3:30
Nabucodonosor não se tinha convertido à religião dos três hebreus. No entanto, ele dá a esta religião um estatuto legal, e que os seus três representantes prosperem. Na realidade, esta boa vontade repentina disfarça o seu embaraço, e como podemos ver no capítulo 2 de Daniel, indica uma espécie de transferência. Ao fazer prosperar os três hebreus, Nabucodonosor forja uma consciência tranquila face ao Deus de quem ele foge.
Para os Caldeus assim como para os Hebreus, esta atitude do rei traz algumas lições. Em Primeiro lugar, o emprego da expressão: “na província de Babilónia” (v.30), no final do capítulo, como na sua introdução: “O rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, a altura da qual era de sessenta côvados, e a sua largura de seis côvados; levantou-a no campo de Dura, na província de Babilónia.”(3:1), “na província de Babilónia”, sugere um retorno ao começo. Todas as manobras e armadilhas dos caldeus não tiveram graves conclusões. Os três Hebreus estão no mesmo lugar e nem sequer passam por protagonistas por terem salvo a face do rei e dos outros funcionários. O seu êxito estende-se apenas e tão só naquele lugar onde estão os seus inimigos. “Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos; unges com óleo a minha cabeça, o meu cálice transborda.” (Salmo 23:5).
No entanto, no final da prova a situação dos Hebreus é superiora. Eles confiaram em Deus e o Único Deus respondeu na província de Babilónia, era para eles claro que Ele é um Deus vivo, mas eles sentem o calor da Sua manifestação. Antes eles eram três homens, presentemente eles são quatro! Eles saem da prova enriquecidos, fortalecidos como nunca antes. Correram o risco de tudo perder, mas os Hebreus ganharam mais do que eles já possuíam – ilustração perfeita do paradoxo designado por Jesus: “Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:33).
Os hebreus não procuravam o êxito, a vitória. Os seus interesses estavam noutras coisas. Viam o “invisível”. Eles tinham renunciado às suas posições, e mesmo à sua vida. A sua exclusiva razão de ser, a sua única felicidade, a aspiração deles era servir e adorar Deus. O Reino de Deus pertence aos que não procuram interesses pessoais. O Reino de Deus não é uma recompensa para os justos que o merecem pelas suas boas obras. A “vitória” dos Hebreus ensina-nos que a prenda de Deus vem como uma surpresa e uma graça para aqueles que tudo perderan e nada esperam como recompensa. Paradoxalmente, só o serviço gratuito, sem o cuidado da recompensa, será recompensado. Seja para sempre, Deus louvado. A Ele, honra e a glória em todo o tempo. Amem!

 

22 – VITÓRIA POR CRISTO.

Introdução: Temos a impressão de que ainda agora começámos este Seminário sobre o Apocalipse, e já chegámos ao último tema.
O Apocalipse deixou de ser um livro enigmático, para se tornar um livro aberto à esperança e à certeza que Deus nos ama e que tem um plano maravilhoso para cada um de nós.
O assunto de hoje trata da justificação pela fé, ou justificação por Jesus. Quando uma pessoa vive a experiência da justificação, transporta uma prece: “Ora vem, Senhor Jesus.” É meu sincero desejo que esta oração seja fervorosa no seu coração!

1- Como obter a justiça de Cristo?
Romanos 3:22.

2- Poderão as obras contribuir para a minha salvação?
Efésios 2:8-9.

3- Então o que realiza em mim a justificação em Cristo?
Romanos 3:24-25.

Nota explicativa: A salvação consiste em três partes: 1) a justificação, 2) a santificação e 3) a glorificação. A justificação limpa todos os pecados; o pecador é justificado pelos méritos de Cristo e visto por Deus como se nunca tivesse pecado.

4- Que devo fazer para receber a justificação, ou o perdão dos meus pecados passados?
I São João 1:9.

Nota explicativa: Quando confesso os meus pecados, Deus perdoa todas as minhas transgressões passadas e justifica-me de toda a iniquidade. Este milagre é instantâneo. Deus acolhe-me imediatamente no meio dos justos. A justificação liberta-me, naquele preciso instante, de todas as consequências dos meus pecados.

5- Que outro nome é dado à justificação?
São João 3:3.

Nota explicativa: É chamado “novo nascimento”, porque, depois da justificação, sou como uma criança que nasce e inicia a experiência da vida. Do mesmo modo o cristão nasce para uma nova vida com e para Cristo.

6- O que é a santificação?
I Tessalonicenses 4:3-12.

Nota explicativa: Esta passagem sugere que a santificação é viver honestamente ou na santidade. A conduta cristã é muito importante para Deus.

7- Quanto tempo é preciso para que uma pessoa seja plenamente santificada?
Efésios 4:13.

Nota explicativa: Na verdade, é obra de toda a vida. Continuaremos a crescer em maturidade até que nos tornemos como Cristo. O crescimento é outra designação que a Bíblia dá para a santificação. Nascer é um milagre maravilhoso, mas não chega. É preciso crescer. A justificação é o nascimento; a santificação é o crescimento.
Os pais sofrem, quando uma criança não cresce. É também uma tragédia espiritual quando uma pessoa nasce de novo (justificação) mas não se desenvolve (santificação).

8- Como se concretiza a santificação?
São João 17:17.

Nota explicativa: A santificação acontece quando obedecemos à Palavra de Deus. São Pedro disse que o que se torna “santo” e “justo” fá-lo pela obediência à verdade (I São Pedro 1:14-16,22). Esta santidade não é mais nem menos do que a santificação. O pecado é a transgressão da Lei de Deus (I São João 3:4).

9- Devo obedecer à Palavra de Deus, ou Cristo já o fez por mim?
Romanos 8:2-3.

Nota explicativa: A obediência é uma obra que se consuma por Cristo em nós e isto pelo Espírito Santo (São João 14:16-18,26). Pela justificação, sou considerado como justo. A santificação torna-me justo. Ambas são milagres que Jesus realiza em nós.

10- Em concreto, o que é que Deus realiza em nós pela santificação?
Romanos 8:29.

Nota explicativa: No princípio, fomos criados à imagem de Deus (Génesis 1:26-27). O plano de Deus é de nos ir dando a Sua justiça, até que a imagem original seja total e completamente restaurada em nós.
Em Actos 3:20-21, apresenta-se claro que tudo o que Adão e Eva perderam será recuperado pelos eleitos, inclusive o seu carácter santo. A santificação é a restauração do carácter. Louvado seja Deus por tão maravilhoso plano. É meu desejo ter uma personalidade e um carácter semelhante ao de Jesus. E você?

11- A Bíblia ensina que a salvação é um acto que abrange três etapas, quais?
II Coríntios 1:10.

Nota explicativa: Estas três etapas são o passado, o presente e o futuro, ou seja;
i. Deus salvou-nos da condenação do pecado – justificação.
ii. Deus salva-nos do poder do pecado – santificação.
iii. Deus salvar-nos-á da presença do pecado – glorificação.

12- Só Jesus é o fundamento da nossa salvação?
Hebreus 4:12.

Nota explicativa: A salvação só se obtém por Jesus Cristo, e unicamente por Ele.

13- Qual é a nossa participação na nossa salvação pessoal?
II Coríntios 8:12.

Nota explicativa: A nossa participação é seguir a Jesus Cristo de forma voluntária. Devemos coroá-l’O Rei da nossa própria vida e permitir que Ele a dirija. Ele pode fazer grandes milagres, mas nós (individualmente) devemos permitir que Ele os faça.

14- Que conclusão retiramos das palavras do profeta Isaías?
Isaías 53:6.

Nota explicativa: O pecado consiste, em primeiro lugar, em querermos governar a nossa vida e seguir a nossa própria vontade. Isaías diz que este é o pecado que matou Jesus.

15- Até que ponto nos é difícil deixar Jesus dirigir a nossa própria vida?
Mateus 5:30.

Nota explicativa: Permitir que Jesus tome a nossa vida e a conduza segundo a Sua vontade, é tão difícil, por vezes, como cortar uma das nossas mãos.

16- Será possível perder a salvação depois de a ter recebido?
São João 15:2.

Nota explicativa: Se não permitirmos que Jesus nos comunique a santificação (produzir frutos Gálatas 5:23), poderemos perder a salvação. Produzir frutos consequentes da salvação é essencial para a manter ou assegurar.

17- Pode, neste caso, o nosso nome ser retirado do livro da vida?
Apocalipse 22:19.

Nota explicativa: Os nomes de todos os fiéis filhos de Deus estão no Livro da Vida (Apocalipse 13:8). Unicamente os que têm o nome neste livro poderão entrar no Reino de Deus (Apocalipse 21:27). A Bíblia ensina que um cristão que se desvia de Deus pode com isso apagar o seu nome do Livro da Vida, ou seja, perder-se, mesmo que tenha permanecido por algum tempo entre os eleitos.

18- Quando aceitamos Jesus, podemos ficar confiantes da nossa salvação?
Filipenses 1:6.

Nota explicativa: A conversão é o resultado de um grande milagre. Jesus promete uma vitória constante através de um milagre permanente. Podemos ficar plenamente confiantes da Sua obra em nós. Louvado seja Deus!

19- Qual é a maior promessa de Jesus a cada um de nós?
Mateus 11:28-30.

Nota explicativa: Jesus promete a paz e a confiança face ao stress, às lágrimas, aos fardos e aos sentimentos de culpabilidade que a vida causa.

Apelo: Estenda a mão e aceite a paz para viver. Viver melhor enquanto espera que todo o mal seja purificado, com a certeza que com Jesus caminha para uma Pátria melhor. Quer, por favor, enviar-nos uma oração de paz e de certeza na salvação em Jesus? Deus o/a abençoe!

 

21- AS 7 ÚLTIMAS PRAGAS.

Introdução: Deus é amor. Ele perdoa; Ele é bom, paciente e o Seu desejo é cuidar de nós além de tudo o que possamos imaginar de bom.
O amor de Deus tem sido continuamente posto de parte, desprezado. Por isso Ele marcou limites; e é importante para nós compreender esses limites. Deus já demonstrou no Egipto o que acontece quando se chega ao limite, com as dez pragas que devastaram aquele país.
Hoje, também a terra chega ao limite. O Senhor Deus quer que estudemos estas 7 terríveis pragas, para que saibamos o que está diante de nós. E tomarmos uma decisão, antes de atingir o limite. Ainda existe uma saída de socorro.

1- Como são chamadas as 7 pragas?
Apocalipse 15:1.

2- Que castigos esperam os que deliberadamente ignoram Deus?
Apocalipse 14:10.

3- Quem escapará desses castigos?
Apocalipse 15:2.

4- Quando começarão a cair as 7 últimas pragas?
Apocalipse 15:8.

Nota explicativa: Ninguém podia entrar no Santuário Celeste. O que nos indica que o julgamento estava a decorrer. Assim que termine, as 7 pragas começam a cair.

5- Como será anunciado o fim do julgamento?
Apocalipse 22:11-12.

Nota explicativa: Quando o julgamento chegar ao seu fim, Jesus anuncia que cada um tomou a sua decisão. Terminou o tempo de graça, para sempre.

6- Será que as pragas ou castigos levarão as pessoas ao arrependimento?
Apocalipse 16:10-11,21.
Nota explicativa: A atitude dos incrédulos face às pragas; prova que a oportunidade de arrependimento passou. Tudo é demasiado tarde. Eles recusaram mudar apesar de tudo o que Deus pudesse fazer.

7- Quanto tempo durará o período das pragas?
Apocalipse 18:8.

Nota explicativa: Talvez um ano. Lembremo-nos que o tempo é simbólico em profecia bíblica. Um dia profético equivale a um ano literal (Ezequiel 4:6).

8- Como chama Deus a esta obra de castigo?
Isaías 28:21.

Nota explicativa: Os actos de castigo são contrários à natureza de Deus e do Seu carácter. Ele qualifica-os como a “estranha obra”.

9- Qual é a primeira praga?
Apocalipse 16:2.

Nota explicativa: Cada praga dirige-se a um aspecto particular do falso culto ou da religião apóstata. Esta abate-se sobre os fazedores de falsos milagres (Apocalipse 13:13; 16:14).

10- A segunda praga.
Apocalipse 16:3.

Nota explicativa:

11- A terceira praga.
Apocalipse 16:4-7.

Nota explicativa:

12- A quarta praga.
Apocalipse 16:8-9.

Nota explicativa:

13- A quinta praga, para onde se dirigirá?
Apocalipse 16:10.

Nota explicativa: Quando esta praga cair sobre o trono da besta, o seu domínio, que se estende por toda a Terra, estará coberto de trevas. Estas trevas literais são o resultado da recusa da luz da Palavra de Deus.

14- Que acontecerá durante a queda da sexta praga?
Apocalipse 16:12-16.

Nota explicativa: Envie-nos o seu comentário. Teremos prazer em trocar impressões consigo sobre este assunto tão importante.

15- A Segunda vinda de Jesus terá lugar durante a sétima praga. Que acontecerá?
Apocalipse 16:17-21.

16- Que significa a tríplice aliança de Babilónia?
Apocalipse 16:19.

17- Sobre que promessa pode e deve o povo de Deus repousar?
Salmo 91:10-11.

Nota explicativa: Nada acontecerá aos justos.

Apelo: Jesus anseia colocar um anjo para o/a proteger durante as pragas. Está pronto/a a obedecer-Lhe em todas as coisas? Que o Senhor envie para junto de si, hoje mesmo, um anjo. Que o Senhor o/a abençoe!
O sol, durante tanto tempo adorado. O Domingo era o dia em que os romanos adoravam o deus sol (“Sunday”, dia do sol ou “Sonntag”, dia do sol). Hoje ainda, em muitas nações “pseudo cristãs”, a maioria das pessoas continuam a prestar culto ao sol observando o Domingo.
Os perdidos que se apoiavam numa contrafacção do cristianismo e na marca da besta.
As nações que ajudaram a besta a curar-se da sua ferida mortal, e que forçam os povos a receberem a marca da Besta, recusando o direito de comprar e de vender. De repente as suas vias comerciais são cortadas por um mar que se tornou em sangue. Deus revela os Seus sentimentos aos que impuseram boicotes económicos para impor uma falsa religião.

 

20- A LEI DE DEUS FOI ELA ABOLIDA?

Introdução: Sendo o livro do Apocalipse escrito para os últimos tempos, tendo como tema central Jesus Cristo e a Sua ressurreição, seria lógico que se encontrassem indicações concretas relacionadas com a observância do Domingo em honra da ressurreição.

Apesar deste dia ser mencionado algumas vezes no Novo Testamento, nunca é encontrada a ordem de ser observado como dia santo. Milhões de cristãos sinceros, tendo a Bíblia como Palavra de Deus, prestam culto a Deus ao Domingo. Por que razão a Bíblia não se pronuncia sobre assunto tão importante?

1- As três passagens que mencionamos a seguir, sobre a ressurreição, dizem que o Domingo é um dia santo?
São Marcos 16:9; São Mateus 28:1; São João 20:1.

Nota explicativa: A Bíblia chama ao Domingo, o primeiro dia da semana.

2- Que diz são Lucas?
São Lucas 24:1.

Nota explicativa: O livro de São Lucas foi escrito por um pagão-cristão, trinta anos depois da Ascensão do Senhor Jesus, mas ele não menciona nenhuma mudança no dia de adoração.

3- A quinta passagem bíblica fala de um serviço religioso regular ao Domingo?
São João 20:9.

Nota explicativa: Esta reunião não é em honra da ressurreição do Senhor. Os discípulos estão reunidos neste Domingo, porque estão com medo. Foi necessário que Jesus se apresentasse no meio deles para que cressem que Ele tinha ressuscitado.

4- A sétima passagem é sem dúvida a que pode suscitar mais dúvidas. Sabe o que diz?
I Coríntios 16:2.

Nota explicativa:
a) Será que há aqui alguma indicação que o dia é santo?
b) Pede o Apóstolo São Paulo ajuda económica (para outros crentes mais pobres) recolhida durante um serviço religioso, ao Domingo?
c) Pelo contrário, ele diz: “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder...”. Trata-se de uma exortação a uma planificação sistemática da parte dos membros da igreja de Corinto, de forma a permitir que, quando da sua chegada, que pudesse recolher essas ofertas sem confusões, e levá-las para os irmãos mais carenciados de Jerusalém. Não há nada neste versículo que remotamente sugira que há alguma coisa de sagrado no primeiro dia da semana.

5- Que diz o último texto bíblico sobre o Domingo?
Actos 20:7-11.

Nota explicativa:
a) Ordena o Apóstolo Paulo observar o Domingo?
b) Há alguma indicação de que o Sábado foi transferido para o Domingo?
c) Diz que se encontravam todos os domingos para adorar?
d) São Paulo realizava uma viagem de despedida às igrejas. Actos 20 e 21 menciona pelo menos mais 5 igrejas visitadas durante esta viagem. Esta reunião em Troas era especial. Por isso, durou até à meia-noite. Nada mais.

6- Será que se o Sábado tivesse sido mudado, o Apóstolo São Paulo não o iria dizer?
Actos 20:27.

Nota explicativa: O livro de Actos dos Apóstolos é a vivência dos Apóstolos durante 23 anos. Depois da Ascensão, menciona o Sábado e o Domingo, mas nunca nenhuma mudança de santidade de um dia para o outro.

7- Poderiam os discípulos mudar o dia de descanso se o desejassem?
Mateus 5:18; Deuteronómio 4:2.

8- Por que razão é estratégia de Satanás levar-nos a transgredir pelo menos um mandamento da Lei de Deus?
Tiago 2:10-12.

Nota explicativa: A Lei de Deus é como uma castelo com dez portas. Para o inimigo entrar, é suficiente destruir uma porta.

9- Jesus no Apocalipse fala do “dia do Senhor”, que dia é esse?
Apocalipse 1:10.

Nota explicativa: A resposta é tão evidente que será suficiente ler: Êxodo 20:10; Isaías 58:13; São Marcos 2:28. O Sábado era o dia do Senhor. Ou como diz Jesus em São Marcos “Assim o Filho do homem até do Sábado é Senhor.” Se Ele é o Senhor do Sábado, é porque o Sábado é o dia do Senhor.

10- Como chama a Bíblia ao Domingo?
Ezequiel 46:1.

Nota explicativa: Um dos seis dias de trabalho.

11- Que indicação deu Jesus para comemorar a Sua morte, sepultamento e ressurreição?
Romanos 6:3-6; Colossenses 2:12.

Nota explicativa: Nem Jesus nem os Apóstolos deram qualquer indicação de que o Domingo deveria fazer parte do memorial da Ressurreição. Pelo contrário, Jesus instituiu o baptismo e a santa ceia para comemorar a Sua morte, sepultamento e ressurreição.

12-Quais são os sábados que foram abolidos na Cruz?
Colossenses 2:14-17.

Nota explicativa: Os dias de festas anuais eram chamados “sábados” (feriados) e faziam parte das leis cerimoniais, as quais prefiguravam aspectos do ministério de Cristo no plano da salvação. Todos os anos, estes dias aconteciam num dia diferente da semana. Representavam a morte sacrificial e o ministério sacerdotal de Jesus (Hebreus 10:1). Por este meio Deus ensinava a história da salvação a Israel (Hebreus 4:1-2). Por exemplo, o sábado anual da Páscoa prefigurava os sofrimentos e a morte de Cristo (I Coríntios 5:7). Todos os sábados anuais desapareceram com a Cruz. Eles não faziam parte da Lei Moral de Deus, ou seja os Dez Mandamentos. Esta é a Lei perfeita e eterna que todos os filhos de Deus são chamados a cumprir, inclusive o Sábado do 7º Dia (Salmo 19:8; 111:7-8).

13- Que dizem as igrejas que observam o Domingo?

Nota explicativa:
a) Baptistas: “Não há nenhuma prova da mudança da instituição do Sábado, do 7º dia para o primeiro dia da semana.” Manual Baptista.
b) Católicos: “Podeis ler a Bíblia, do Génesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma só linha a autorizar a santificação do Domingo.” Cardeal J. Gibbons; A Fé nos nossos Pais.
c) Igreja de Cristo: “Eu não creio que o Dia do Senhor...tenha sido transferido do sétimo para o primeiro dia da semana.” Alexander Campbell; Washington Reporter.
d) Igreja Episcopal: “Há algum mandamento no Novo Testamento, que permita mudar o dia do Sábado para o Domingo? Nenhum.” Manuel de Doctrine Chrétienne.
e) Igreja Metodista: “Vejamos a questão do Domingo...não há nenhuma passagem dizendo aos cristãos para observarem este dia.” Harris Franklin Rall; Cristian Advocate, 2 de Julho de 1942.
f) Igreja Luterana: “A observância do Dia do Senhor (Domingo) não assenta em nenhum mandamento de Deus.” Confession de Foi d´Augsburg.
g) Igreja Presbiteriana: “O Sábado cristão (Domingo) não se encontra nas Escrituras.” Dwight’s Theology, vol. 4.

14- Que diz Jesus em relação a este assunto?
São Mateus 15:3; São João 14:15.

Nota explicativa: Nós servimos a quem obedecemos (Romanos 6:16). Serviremos Jesus e O adorá-lo-emos no Seu Santo dia, ou serviremos homens que, enganados por Satanás, substituíram o Santo Dia de Deus por um outro dia? A Bíblia torna evidente que o Selo de Deus foi anulado pela Igreja Católica, que o substituiu por um outro selo, o seu próprio selo. Tona-se também evidente que as Igrejas Protestantes não são mais que seguidoras da Mãe de todas as abominações.

Apelo: De que lado quer estar? Da tradição e perder-se, ou do lado da Verdade e vencer? Que Deus o/a ajude a decidir!

 

19 – O SELO DE DEUS.

Introdução: Ao ler os temas deste Seminário sobre o Apocalipse, certamente muitos dirão: mas será que Deus também tem um selo especial? É verdade, a Bíblia apresenta-nos que o Senhor tem uma marca que coloca sobre os Seus servos. Quer saber que marca é essa? Entre e faça parte!

1- Por que razão tarda tanto Deus a pôr fim a este mundo contaminado pelo pecado, dor e morte?
Apocalipse 7:1-3.

Nota explicativa: Deus não permitirá que Satanás ande indefinidamente à solta. Mas Deus diz aos quatro anjos para segurarem os ventos (guerras e destruição: ver Jeremias 25:31-33; 49:36-37) enquanto o Seu povo não for selado.

2- Até onde deve chegar a mensagem de Deus, para que termine o selamento?
Apocalipse 14:6.

Nota explicativa: O evangelho eterno deve ser proclamado a todos os que habitam sobre a terra, a toda a nação, e tribo, e língua e povo. O que está a acontecer.

3- Qual é a simbologia dos selos nas Escrituras?
Romanos 4:11; Ezequiel 9:4; Apocalipse 7:2-3; Efésios 4:30.

Nota explicativa: O selo é o que valida uma verdade ou uma exigência divina. Indica também a autoridade ou aprovação de Deus. As quatro passagens citadas fazem referência a este assunto.

4- Um selo deve conter três qualidades de autenticidade. Quais?

Nota explicativa: Os selos servem para autenticar e dar legalidade a um documento. Devem levar o Nome, o Título de autoridade e o Território sobre o qual a autoridade é exercida.

5- Será capaz de identificar o selo de Deus na Sua Lei? É óbvio que só aqui o selo se pode encontrar.
Êxodo 20:3-17

6- Leia com atenção o quarto mandamento.
Êxodo 20:8-11.

Nota explicativa: Não resta dúvida de que o quarto mandamento é o selo de Deus colocado no centro da Lei de Deus, porque contém: a) o Nome (v.10): “Senhor teu Deus”, b) o Título (v.11): “fez o Senhor”, c) o Território (v.11): “os céus e a terra”.

7- Qual é o selo do poder redentor e criador de Deus?
Êxodo 31:13,17; Ezequiel 20:12; Apocalipse 4:10-11.

Nota explicativa: Deus fez o Sábado no final da criação e anunciou que o Sábado era um sinal do Seu poder criador e redentor.

8- Onde é colocado o selo de Deus?
Apocalipse 7:3.

Nota explicativa: Na fronte; a fronte representa a mente, a vontade ou consciência. Quando anuímos em observar o Sábado de Deus, de forma livre, como reconhecimento da autoridade de Deus, somos selados no nosso interior, que representa a nossa testa.

9- Quando fez Deus o Sábado?
Génesis 2:1-4.

Nota explicativa: Depois dos seis dias da criação, Deus fez o sétimo dia, nada criou nele, santificou-o. É por isso o único dia santo.

10- Durante quanto tempo dura a bênção de Deus?
I Crónicas 17:27.

Nota explicativa: Para sempre.

11- Para quem foi dado o Sábado?
São Marcos 2:27-28.

Nota explicativa: Os que argumentam que o Sábado foi dado unicamente para os Judeus, e não para os pagãos, ignoram as palavras de Jesus. O Sábado foi dado a toda a humanidade, antes mesmo de existirem os judeus (os Judeus surgem com o chamado de Deus a Abraão). O Sábado tem origem no princípio do tempo, antes da Criação dos nossos primeiros pais, antes do pecado. Por que razão teria de ser abolido?

12- Foi algum dos dez mandamentos anulado por Jesus?
São Lucas 16:17.

13- Qual era o dia que Jesus e São Paulo santificavam?
São Lucas 4:16; Actos 17:2.

14- Qual era o dia que os pagãos convertidos à fé cristã, observavam?
Actos 13:42.

Nota explicativa: O versículo 43 diz que os pagãos observavam o Sábado, viviam também debaixo da graça.

15- Será que Jesus sabia que o Sábado seria abolido depois da Sua ressurreição?
São Mateus 24:20.

Nota explicativa: Quando o Senhor Jesus disse estas palavras, sabia que Jerusalém seria destruída 40 anos mais tarde. Ele exortou os seus discípulos a orarem para que tal coisa não acontecesse no Sábado.

16- Como é que o Apocalipse identifica os que serão salvos?
Apocalipse 14:12; 12:17.

Nota explicativa: A observância do Sábado faz parte dos “mandamentos de Deus”, é o Seu selo, identifica o Seu povo fiel.

17- Por que razão é tão grave transgredir a Lei de Deus?
I São João 3:4; Romanos 6:23.

18- Que dia observarão os eleitos na Nova Terra?
Isaías 66:22-23.

19- Que diz Jesus, hoje?
São João 14:15.

Nota explicativa: Deus chama à transgressão do Sábado, pecado. Deus apela a que seja observado o Sábado como sinal de aliança. Deus exorta-nos a dar uma prova de amor, de amor concreto na obediência aos seus mandamentos. Que faremos nós? Que fará você? Quer que o Espírito Santo coloque o selo de Deus na sua mente? Deus o/a abençoe! LEMBRA-TE.

 

18 – O MILÉNIO.

Introdução: O capítulo 20 do Apocalipse apresenta um anjo que desce do Céu com uma chave e uma corrente para prender no abismo o Diabo por mil anos.
Satanás não gosta que o seu futuro seja tornado público nas Escrituras. Por esta razão faz todo o possível para afastar as pessoas do Apocalipse, fazendo crer que é um livro selado, ou que não está ao alcance da nossa compreensão.
Por essa razão muitas das coisas que se dizem sobre os mil anos é falsa. Dá até a ideia de que muitas das interpretações que são apresentadas são formuladas pelo próprio inimigo de Deus. Que o Senhor Jesus nos ajude a compreender e suscite em nós o desejo sincero a conhecer a Luz da Verdade (Salmo 119:105).

1- O que acontece no início do milénio?
Apocalipse 20:4-5.

Nota explicativa: O texto indica claramente que os que participam nesta ressurreição reinam com Cristo por mil anos.

2- Quem participará na primeira ressurreição?
Apocalipse 20:4,6.

Nota explicativa: São chamados “santos”. Não se desviaram dos princípios verdadeiros, a partir do momento que os conheceram, nem adoraram a Besta ou a sua imagem.

3- Quando terá lugar a segunda ressurreição?
Apocalipse 20:5.

Nota explicativa: Trata-se da ressurreição dos que recusaram a Verdade e que estavam mortos. Jesus chama-lhe a ressurreição “dos outros mortos”.

4- Qual é o grande acontecimento, na primeira ressurreição?
I Tessalonicenses 4:15-16.

Nota explicativa:

5- Que acontece aos santos aquando da 2ª vinda de Jesus? (estes textos que vamos ler de seguida são a chave da compreensão sobre o destino dos fiéis).

Nota explicativa: a) I Coríntios 15:51-54; os mortos são ressuscitados, os seus corpos serão incorruptíveis, b) Filipenses 3:20-21; recebem um corpo semelhante ao de Jesus depois que o Senhor ressuscitou, c) I Tessalonicenses 4:16-17; os justos vivos e os ressuscitados vão ao encontro do Senhor nos ares.

6- Que acontece aos infiéis vivos aquando da 2ª vinda do Senhor Jesus?
II Tessalonicenses 1:7-9; II Tessalonicenses 2:8; Isaías 11:4.

Nota explicativa: Serão mortos pelo esplendor da Sua vinda. Não suportarão a majestade e glória de Jesus, a quem negaram.

7- Em que medida a 2ª Vinda de Jesus afectará os infiéis mortos?
Apocalipse 20:5.

Nota explicativa: “os outros mortos” são os que recusaram a salvação ou que realmente não se interessaram em procurar o Salvador, os interesses de Deus nunca foram a primeira coisa para eles. Estes ficam nos sepulcros até terminar o milénio.

8- Qual será o estado da Terra depois de Jesus ter ascendido aos Céus com os remidos?
Jeremias 25:23.

Nota explicativa: Não ficará ninguém vivo a não ser o Demónio e os seus anjos durante os mil anos, aqui na terra. Os justos estão no Céu e todos os pecadores que não foram justificados estão mortos. Apocalipse 19:11-21.

Jeremias 4:23-26,28; Isaías 24:1-3, 19-20. Dão uma ideia bem clara de como ficará a terra. De facto ela voltará ao estado original descrito em Génesis 1:1-2. Sem forma e vazia. Espera de novo a acção de Deus para lhe dar forma e vida.

9- Onde será Satanás preso e por que razão?
Apocalipse 20:3.

Nota explicativa: A acção sedutora e destruidora do Diabo é interrompida. A “corrente” que o prende é a própria situação ou circunstâncias em que se encontra. Não tem ninguém a quem tentar. Os maus estão mortos e os eleitos estão no Céu. Este planeta está mergulhado em trevas e torna-se a prisão natural de Satanás.

10- Que estarão os salvos a fazer durante o período dos 1000 anos?
Apocalipse 20:4,12-13.

Nota explicativa: Este julgamento será no Céu onde se encontra Jesus e os resgatados (ver I Coríntios 6:2-3).

11- Qual é o fundamento deste julgamento?
Apocalipse 20:12.

Nota explicativa: Deus quer que todo o Universo conheça a Sua justiça e as razões porque não se podem salvar os perdidos. Este julgamento permitirá ver as enormes oportunidades que Deus ofereceu a cada pessoa e como todo o Céu – anjos, testemunhos de crentes fiéis, Bíblia, Pai, Filho e o Espírito Santo – procurou salvar os perdidos. Todos serão convencidos, e por toda a eternidade, da justiça da Deus e dirão: “...justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos.” (Apocalipse 15:3).

12- Que descerá sobre a terra no final dos 1000 anos?
Apocalipse 21:2,10.

Nota explicativa: A santa cidade, a Nova Jerusalém.

13- Sobre que lugar ficará situada a Nova Jerusalém?
Zacarias 14:1,4,10.

Nota explicativa: Foi do Monte das Oliveiras que Jesus ascendeu aos Céus, e será sobre este Monte que Ele voltará.

14- Que acontecerá a Satanás quando a Nova Jerusalém descer sobre a terra?
Apocalipse 20:7.

Nota explicativa: Terá lugar a segunda ressurreição, a dos infiéis, no final dos 1000 anos; Apocalipse 20:5. Esta ressurreição solta Satanás; ele tem de novo e enfim, a quem tentar, pessoas para poder seduzir. Ele poderá dizer-lhes que foi ele quem as ressuscitou, os seus sentimentos de Arqui-enganador não perderam as qualidades durante os mil anos.

15- Que acontecerá a Satanás e aos seus seguidores quando virem a Nova Jerusalém?
Apocalipse 20:9-10.

Nota explicativa:

16- Como é que Jesus, no Apocalipse, chama a este fogo?
Apocalipse 20:14.

Nota explicativa: Esta é a segunda morte, (Hebreus 9:27; São João 5:28-29). É também uma segunda ressurreição, mas para morrerem eternamente.

17- Que fará Jesus depois de a terra ter sido consumida pelo fogo?
II São Pedro 3:10,13; Isaías 65:17.

Nota explicativa: Jesus dedicar-se-à a recreá-la de novo (São João 1:10), para que volte a ser a morada eterna dos resgatados.

18- Onde será a morada de Jesus quando a Terra for recriada?
Apocalipse 21:4.

Nota explicativa: Jesus prometeu (São Mateus 5:5) que o Seu povo voltaria a herdar esta Terra. Infere-se desta passagem que Deus estabelecerá o Seu reino nesta nova Terra, e que viverá aqui com os que foram comprados por um preço tão elevado, o sangue de Jesus!

20- Se deseja viver na Nova Terra, onde deve ser o seu nome inscrito?
Apocalipse 20:15.

Nota explicativa e apelo: Aqueles que não tiverem o nome inscrito no livro da vida, não terão, evidentemente, uma segunda oportunidade para serem salvos. Já tomou a sua decisão? Ou ainda está à espera? Em Apocalipse 22:17, diz que a inscrição é gratuita. Está pronto a agarrar esta oportunidade de estar com Jesus por toda a eternidade? Deus o/a abençoe!
Tentam assaltar e possuir a Nova Jerusalém pela força. Nesse momento fogo e enxofre cairão dos céus sobre eles e consumi-los-ão para todo o sempre. (Para melhor compreender este “consumirá para todo o sempre”, aconselho a que faça o estudo anterior).
Sem dúvida que a coisa mais importante, é a 2ª vinda em glória do amado Jesus. O objectivo do Senhor é de receber os fiéis que O serviram ao longo dos séculos.

 

17 – FIM OU COMEÇO?

Introdução: “Deus é amor” (I São João 4:8). O diabo, desde que se revoltou contra Deus, não se tem cansado de negar este traço do carácter de Deus. Acusa Deus de injusto, ao exigir fidelidade e obediência à Santa Lei. Conseguiu arrastar consigo um terço dos anjos do Céu bem como os nossos primeiros pais Adão e Eva a viverem à margem da Lei (I São João 3:4). Em consequência do pecado introduziu a dor (Isaías 24:4-6) e finalmente a morte (Romanos 5:12,19). Na cruz, porém, Deus demonstrou de forma inquestionável a profundidade, a largura e altura do Seu amor. Jesus, em nome da Trindade, abriu os braços para todos os homens num convite, que chega até si.

1- Por que razão Deus ainda não destruiu Satanás?
II Pedro 3:9.

Nota explicativa: Deus ainda espera, a porta do Céu ainda não se fechou, porém já não falta muito para que se feche. Em breve Jesus devolverá o Livro ao Pai (fim do tempo da graça ou período que medeia 1844 e a 2ª Vinda de Jesus) e este dirá ao Seu Filho: É hora de ir à Terra.

2- Ao mesmo tempo que Deus manifesta a Sua longanimidade, que exigência é feita aos habitantes da Terra?
Apocalipse 3:19.

Nota explicativa: Finalmente, esgotados os recursos que conduzem ao arrependimento, num acto de misericórdia e por amor da Sua justiça, Deus fará a chamada Sua “estranha obra” (Isaías 28:21), destruindo os que escolheram viver distantes dos princípios eternos.

3-Duas realidades são apresentadas em Apocalipse 16:1-11; consegue distingui-las?
3.1- Apocalipse 16:9,11. Os que recusam a graça de Deus.
3.2- Apocalipse 16:5-7. O carácter justo de Deus.

Nota explicativa: Desde que o pecado entrou neste mundo os fiéis “tornaram-se espectáculo ao mundo, aos anjos, como aos homens” (I Coríntios 4:9). A cruz de Cristo, a forma como Deus lidou com o drama do pecado e o Seu carácter reflectido no povo remanescente (resto – os fiéis através dos séculos), fiel, são um testemunho reivindicativo do carácter de Deus ante o Universo. Quando caírem as sete últimas pragas, os crentes fiéis terão como preocupação primeira e última – a Glória de Deus.

4-Sobre quem cairão as 7 pragas?
4.1- Apocalipse 16:2; os que tinham o sinal da besta – o Domingo.
4.2- Apocalipse 16:3; o mar – desagrado de Deus ao plano de Satanás de unir as nações sob o seu domínio.
4.3- Apocalipse 16:4-6; os rios e...fontes das águas ...Justo és tu ó Senhor – Deus não age por vingança.
4.4- Apocalipse 16:8; sobre o sol – o que dá vida.
4.5- Apocalipse 16:10; o trono da besta – o papado.
4.6- Apocalipse 16:12; o rio Eufrates – o último conflito entre Cristo e Satanás.
4.7- Apocalipse 16:19,21; a grande cidade fendeu-se em três partes – a tríplice aliança do espiritismo, catolicismo e protestantismo apóstata (unidos pelas doutrinas falsas).

5- Quem escapará das pragas?
Apocalipse 15:2-3; Apocalipse 7:2-3.

Nota explicativa: Deus é justo e protegerá os que aceitarem o dom da Sua graça, oferecida com todo o amor (Apocalipse 12:11). Os redimidos de Cristo que aceitaram o selo de Deus (o Sábado) e recusaram a marca do Anticristo não serão castigados com as sete últimas pragas (Salmo 91:10-11; Salmo12:7). Os salvos louvarão ao Senhor pela Sua protecção (Apocalipse 15:3-6).

6- Que acontece ao serem derramados os sete flagelos?
Apocalipse 15:7-8.

Nota explicativa: Esta passagem sugere que após o derramamento das 7 pragas terminará o tempo da graça e preparação para entrar no Céu.

7- Com que coincide o derramamento das 7 pragas?
Apocalipse 22:11-12.

Nota explicativa: Termina o juízo investigativo e Jesus virá à Terra. Todos foram julgados e Deus decidiu pôr fim ao pecado, ao mal e à morte.

8- Jesus vem ao encontro do Seu povo e levá-lo-á para viver com Ele no Céu por mil anos. Que acontece durante este período?
Apocalipse 20:1-4,6.

Nota explicativa: O dragão, ou seja Satanás, é preso. Esta prisão tem carácter simbólico. Pelo facto do diabo ser um ser espiritual, não pode ser preso em termos literais. É preso pelas circunstâncias, visto não ter a quem tentar. Os salvos encontram-se no Céu. Os salvos vivem agora o período em que participam no julgamento de justificação.

9- Que se passará após os mil anos?
Apocalipse 20:7,10.

Nota explicativa: Assim como o cancro tem de ser eliminado ou de contrário multiplicar- se-á até causar a morte e a destruição, o pecado, que é a transgressão da Lei (I São João 3:4), tem de ser erradicado. Deus não pode permitir que o pecado continue por toda a eternidade. Por isso, acabará com a causa e as consequências cessarão. A causa é o diabo e os seus seguidores (Apocalipse 20:15).

10- Será este fogo que é eterno, ou as consequências é que serão eternas?
Apocalipse 22:12.

Nota explicativa: Deus não tem prazer no sofrimento. O sentido é que, a esse fogo, ninguém que fugiu à graça possa escapar, porque é um fogo de consequências eternas (veja Isaías 47:14).

11- Depois que os adeptos do pecado e Satanás tiverem ardido no lago do fogo, que acontecerá com eles e também com a morte, o inferno (sepulcro) e o fogo?
Apocalipse 20:8-9,12-14; Ezequiel 28:19.

Nota explicativa: Um fogo que não se apaga é um fogo que arde enquanto lhe resta uma partícula de combustível. Quando tudo o que pode ser queimado estiver consumido, o fogo desaparece. Isto é o que diz Malaquias 4:1-3. Diz-nos que os ímpios arderão como restolho; que não ficaria nem raiz nem ramo; e que serão reduzidos a cinzas.
O fogo que cairá sobre o diabo e os seus anjos e seguidores, arderá sem cessar até que os consuma (Apocalipse 20:9); ou seja, até terminar com eles. Por isso diz que esta é “a segunda morte” (Apocalipse 20:14). Terminado o que havia para consumir, o fogo cessará. É por isso que o fogo será de consequências eternas, irreversíveis. Será a segunda morte.

12- O que foi que João viu Deus fazer aos seus eleitos depois do pecado?
Apocalipse 21:3-5.

Nota explicativa: Agora Deus está com os Seus fiéis para todo o sempre “as primeiras coisas são passadas” isto é, a dor, as lágrimas, a morte. Os resultados do pecado. Agora, Deus volta a conviver com os Seus filhos como convivia com Adão e Eva. Tudo volta à normalidade, como antes do pecado entrar na Terra. E cumpre-se a promessa dos profetas e também do amado Jesus em São Mateus 5:5.

Apelo: Leu São Mateus 5:5? O que sente? Eu sinto uma alegria imensa, uma paz interior muito grande. Esta paz não advém de méritos pessoais mas dos méritos de Jesus Cristo meu Senhor e Salvador. Meu amigo, minha amiga, por favor, aceite agora Jesus! Faça deste momento um novo começo. Deus o/a abençoe!

 

16 – O MISTÉRIO DE BABILÓNIA, A MERETRIZ.


Introdução: No livro do Apocalipse encontramos o último chamado do Deus de amor a todos os moradores da Terra (Apocalipse 14:6-14). Neste livro também são reveladas as artimanhas de Satanás e algumas das organizações que consciente ou inconscientemente estão ao seu serviço. Neste santo livro do Apocalipse encontram-se mensagens de tanta importância, que Deus pronunciou uma terrível sentença sobre todo aquele que tentasse alterar a sua mensagem (Apocalipse 22:18-19). Uma das mais tremendas mensagens que se encontram neste livro é a de Babilónia, a meretriz. Que Deus no ajude a estudar este assunto com espírito humilde!

1- Que prenúncio é feito pelo terceiro anjo do Apocalipse 14?
Apocalipse 14:8.

Nota explicativa: Esta Babilónia aqui referida não pode ser a Babilónia antiga, mencionada no Antigo Testamento. Em Isaías 13:19-21, o texto declara que esta nunca mais seria habitada e assim é de facto até hoje. A Bíblia de Jerusalém (tradução católica romana), ao comentar o texto de Apocalipse 17:5, diz que “Babilónia é o nome simbólico de Roma”. Dado que o sentido da mensagem dos três anjos é iminentemente religioso, o “caiu, caiu Babilónia”, deve ser compreendido como uma queda espiritual ou religiosa. O comentário da referida Bíblia afirma, com clareza, que Roma arrastou todas as nações para a idolatria.

2- Que tremenda mensagem é proclamada e dirigida a todos os que querem uma religião pura e imaculada?
Apocalipse 18:2-4.

Nota explicativa: Esta solene mensagem de origem divina convida todas as pessoas bem-intencionadas e que vivem dentro de Babilónia espiritual, a saírem, a procurarem Deus com humildade de coração. A não a olharem o fausto, o cerimonialismo, o clericalismo, mas a procurarem e identificarem a IGREJA do Apocalipse 14:12. É essa a 7ª.

3- Qual é a outra designação dada à Babilónia religiosa?
Apocalipse 13:1-5.

Nota explicativa: Em Apocalipse 12 uma mulher pura é símbolo apropriado para a Igreja fiel. Aqui aparece uma meretriz como símbolo de uma igreja que se prostitui, que foi infiel ao Esposo. Falamos em termos espirituais: ela adulterou a doutrina da verdade, introduzindo conceitos de origem humana e diabólica (veja o exemplo no Antigo Testamento em Ezequiel 23:37-38).

4- Onde situa no Apocalipse a sede da igreja apóstata?
Apocalipse 17:3-4,7,9,15.

Nota explicativa: “As sete cabeças são as sete colinas de Roma” (Comentário da Bíblia de Jerusalém, Apocalipse 17:3). A besta (Roma) tem sentada sobre si uma igreja que se prostituiu, o que dá a entender claramente que teria a sua sede em Roma, a cidade das 7 montanhas.
Outra revelação que Deus, na Sua infinita misericórdia, nos faz neste mesmo capítulo do Apocalipse é que esta igreja de Roma, seria católica (católica quer dizer universal), pois estava sentada sobre muitas águas que significam “povos, multidões, nações e línguas” (Apocalipse 17:15).

Nota explicativa: A igreja “desviada” serve às nações o vinho do cálice das suas doutrinas não verdadeiras. Com elas tem embriagado (desviado) os crentes, os quais não percebem os erros que lhes são ensinados. Veja alguns exemplos:
6- Tem Babilónia filhas espirituais?
Apocalipse 17:5.

Nota explicativa: Não há dúvida, este texto é impressionante! Na visão o Apóstolo do Senhor viu que a igreja de Roma é a igreja-mãe! Tem filhas que a deixaram, mas apesar desse abandono mantêm os mesmos vícios e a mesma conduta religiosa da mãe.
Este versículo ajuda-nos a compreender que Babilónia é um sobrenome de família e que a grande Babilónia inclui Roma e as outras igrejas ou denominações religiosas que observam o Domingo! Esta afirmação pode provocar surpresa, mas é Deus que o revela de forma clara na Sua Palavra. Essa é uma das razões da tentativa para a destruir ao longo dos séculos.

7- Que leva Deus a declarar castigo a Babilónia?
Apocalipse 14:8.

Nota explicativa: A Palavra que sai da boca de Deus não pode ser alterada. Tem muita importância para o Todo Poderoso Criador, que as Suas doutrinas se mantenham puras.

8- Por que razões o Deus de amor nos chama com insistência a sair das igrejas que estão atoladas no erro doutrinário?
Apocalipse 18:4.

Nota explicativa: As razões da insistência de Deus advêm do facto do Senhor conhecer cada pessoa e saber que muitas pessoas são sinceras e ignoram o que estudámos neste tema. Permanecer nestas igrejas depois de conhecer a vontade que Deus tem para a vida de cada um por quem Jesus morreu, seria um acto de desobediência e de identificação com os pecados de Babilónia. Por isso o Salvador diz: Sai dela, povo Meu.

Apelo: Que instruções deu São Pedro (Actos 2:37-38) aos que descobriram que estavam na igreja errada? Este apelo é dirigido também a você hoje. Deus o/a abençoe!