- O grande apóstolo gentílico,
Paulo, prisioneiro de Nero em Roma (66 AD) em sua última e carinhosa
epístola ao amigo Timóteo, profetizou um ingrato abandono das Escrituras
Sagradas (II Tim 4:3 e 4). O que aconteceu em medida, talvez, jamais
imaginada pelo bandeirante do evangelho. Nos últimos 30 anos do primeiro
século já se notou um acentuado hiato no amor à Palavra de Deus, mesmo
entre os professos cristãos. Depois, desde a aurora do XI até o XVII
séculos, denso e negro manto pairou sobre a santa Palavra de Deus. Foram
1600 longos anos de cruel desprezo, humilhação e violência aos
pregadores e semeadores da Bíblia.
Os que ousaram resistir, cerca de milhares, foram torturados e mortos de maneiras as mais horripilantes. Devorados por feras famintas, crucificados, jogados em creptantes fogueiras em logradouros públicos, estraçalhados em abismos pontiagudos, mortos por fuzilamentos e outros métodos maquinados por feras humanas. Em 1051, em Roma, uma lei determinou que somente os monges e outros intelectuais podiam ler a Bíblia; em 1229, também em Roma, uma outra lei foi promulgada, proibindo irreversivelmente o povo de ler as Sagradas Escrituras. Essa última lei durou até 1922.
O inglês João Wiclef (1320 a 1384), em virtude de ter efetuado a primeira tradução da Bíblia em língua moderna, foi queimado, e 40 anos depois suas cinzas foram jogadas no rio Avon; João Huss (1379 a 1415) por ter difundido a Bíblia traduzida por Wiclef, também foi queimado e suas cinzas deitadas ao rio Reno. Muitos outros tiveram fim semelhante. De 1793 a 1797, a França revolucionária tentou banir a Bíblia de seus domínios, sob a égide do partido Jacobino. No dia 10/11/1793, uma enorme passeata conduziu em triunfo um burro engalanado, tendo pendurados na cauda dois volumes do Antigo e Novo Testamento. Perto do famoso Arco do Triunfo, foi erigida e incinerada uma montanha de Bíblias, sob aplausos de milhares de espectadores.
No dia 24/10/1793, o sanguinário partido decreta extinção total do cristianismo na França. Nas cidades de Paris, Nantes e Lion, o massacre aos cristãos piedosos foi sem precedentes. Resultado de tão hediondo ultraje: A sociedade pagou elevadíssimo preço de sangue. Sofreu um caos tão brutal, do ponto de vista moral, político e social que não se encontrava um jovem em condições físicas, psíquicas e morais para servir às forças armadas.
O último dos apóstolos, João, em seu maravilhoso livro, o Apocalipse, disse a respeito da Bíblia: “E se alguém lhes (VT e NT) fizer mal, fogo sairá da sua boca, e devorará os seus inimigos, e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto” (Apocalipse 11:5). No dia 24/4/1797, aos poucos nobres que sobreviveram à crise fizeram uma contra-revolução, derrotaram o partido Jacobino, e o cristianismo e a Bíblia ressuscitaram das cinzas e triunfaram.
Os três mil e quinhentos anos que tem contemplado a profícua existência da Bíblia, igualmente têm testemunhado aparentes inglórias, e muitas glórias. Este livro maravilhoso, a despeito de sua antiguidade, permanece o mais atualizado de todos, e o maior best-seller no mundo da literatura. A maior prova a que se pode submeter à literatura é o tempo. Sobre qualquer livro escrito há um ou dois séculos, pesa a mão fria do esquecimento. Apenas os poucos amantes dos clássicos ainda consultam Homero, Horácio, Virgílio, Xenofonte e outros. Nas salas escolares os estudantes ouvem a seu respeito. Contudo, quem se habilita a lê-los? Ninguém.
A Bíblia é um conjunto de 66 livros, 39 no Velho e 27 no Novo Testamento. Contém 1.189 capítulos, 31.173 versículos, 773.692 palavras e 3.566.480 letras. Moisés, o primeiro escritor do VT foi príncipe da XVII dinastia egípcia no reinado dos faraós Tutmés III e Amenófis II (1.570 a 1.345 AC). Ele escreveu os cinco primeiros livros do VT, chamados de Pentateuco. Atribui-se também a Moisés a autoria do livro de Jó, o qual teria sido escrito antes do Pentateuco.
O VT foi concluído em 400 AC. Com o livro do profeta Malaquias. O NT foi escrito a partir aproximadamente do ano 50 AD, até o ano 97 AD. Há uma verdadeira interligação entre o VT e o NT. Existem cerca de 356 citações no VT no NT, e 205 do NT no VT. Uma das muitas razões por que a Bíblia inspira plena confiança e inspiração é que apesar de ter sido escrita num período de 1500 anos, seus quarenta autores viveram em tempo, política, costumes e cultura diversas, mas desenvolveram um só consenso dentro do contexto dos escritos sagrados.
Isto vem confirmar a
sacracidade do livro de Deus. O apóstolo Paulo, que se converteu ao
cristianismo em 37 AD e contribuiu com treze dos 27 livros do NT, assim
se expressou acerca da inspiração dos autores bíblicos: “Toda a
Escritura divinamente inspirada é proveitosa...” (II Tim. 3:16). O
grande pregador D. L. Moody, cria de tal maneira na santidade da Bíblia
que assim se expressou: “Este livro me fará evitar o pecado ou o pecado
me fará evitar este livro”. O termo inspiração tem origem em duas
palavras compostas: “Theos” – Deus, e “Pneo” – soprar, exalar.
“Theospneustos”, que quer dizer: impregnado pelo “sopro” de Deus. O que
ocorreu exatamente com os 40 escritores da Bíblia (Foto/Ilustração:
Divulgação).
( Fonte )
Os que ousaram resistir, cerca de milhares, foram torturados e mortos de maneiras as mais horripilantes. Devorados por feras famintas, crucificados, jogados em creptantes fogueiras em logradouros públicos, estraçalhados em abismos pontiagudos, mortos por fuzilamentos e outros métodos maquinados por feras humanas. Em 1051, em Roma, uma lei determinou que somente os monges e outros intelectuais podiam ler a Bíblia; em 1229, também em Roma, uma outra lei foi promulgada, proibindo irreversivelmente o povo de ler as Sagradas Escrituras. Essa última lei durou até 1922.
O inglês João Wiclef (1320 a 1384), em virtude de ter efetuado a primeira tradução da Bíblia em língua moderna, foi queimado, e 40 anos depois suas cinzas foram jogadas no rio Avon; João Huss (1379 a 1415) por ter difundido a Bíblia traduzida por Wiclef, também foi queimado e suas cinzas deitadas ao rio Reno. Muitos outros tiveram fim semelhante. De 1793 a 1797, a França revolucionária tentou banir a Bíblia de seus domínios, sob a égide do partido Jacobino. No dia 10/11/1793, uma enorme passeata conduziu em triunfo um burro engalanado, tendo pendurados na cauda dois volumes do Antigo e Novo Testamento. Perto do famoso Arco do Triunfo, foi erigida e incinerada uma montanha de Bíblias, sob aplausos de milhares de espectadores.
No dia 24/10/1793, o sanguinário partido decreta extinção total do cristianismo na França. Nas cidades de Paris, Nantes e Lion, o massacre aos cristãos piedosos foi sem precedentes. Resultado de tão hediondo ultraje: A sociedade pagou elevadíssimo preço de sangue. Sofreu um caos tão brutal, do ponto de vista moral, político e social que não se encontrava um jovem em condições físicas, psíquicas e morais para servir às forças armadas.
O último dos apóstolos, João, em seu maravilhoso livro, o Apocalipse, disse a respeito da Bíblia: “E se alguém lhes (VT e NT) fizer mal, fogo sairá da sua boca, e devorará os seus inimigos, e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto” (Apocalipse 11:5). No dia 24/4/1797, aos poucos nobres que sobreviveram à crise fizeram uma contra-revolução, derrotaram o partido Jacobino, e o cristianismo e a Bíblia ressuscitaram das cinzas e triunfaram.
Os três mil e quinhentos anos que tem contemplado a profícua existência da Bíblia, igualmente têm testemunhado aparentes inglórias, e muitas glórias. Este livro maravilhoso, a despeito de sua antiguidade, permanece o mais atualizado de todos, e o maior best-seller no mundo da literatura. A maior prova a que se pode submeter à literatura é o tempo. Sobre qualquer livro escrito há um ou dois séculos, pesa a mão fria do esquecimento. Apenas os poucos amantes dos clássicos ainda consultam Homero, Horácio, Virgílio, Xenofonte e outros. Nas salas escolares os estudantes ouvem a seu respeito. Contudo, quem se habilita a lê-los? Ninguém.
A Bíblia é um conjunto de 66 livros, 39 no Velho e 27 no Novo Testamento. Contém 1.189 capítulos, 31.173 versículos, 773.692 palavras e 3.566.480 letras. Moisés, o primeiro escritor do VT foi príncipe da XVII dinastia egípcia no reinado dos faraós Tutmés III e Amenófis II (1.570 a 1.345 AC). Ele escreveu os cinco primeiros livros do VT, chamados de Pentateuco. Atribui-se também a Moisés a autoria do livro de Jó, o qual teria sido escrito antes do Pentateuco.
O VT foi concluído em 400 AC. Com o livro do profeta Malaquias. O NT foi escrito a partir aproximadamente do ano 50 AD, até o ano 97 AD. Há uma verdadeira interligação entre o VT e o NT. Existem cerca de 356 citações no VT no NT, e 205 do NT no VT. Uma das muitas razões por que a Bíblia inspira plena confiança e inspiração é que apesar de ter sido escrita num período de 1500 anos, seus quarenta autores viveram em tempo, política, costumes e cultura diversas, mas desenvolveram um só consenso dentro do contexto dos escritos sagrados.
( Fonte )
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