sábado, 7 de julho de 2018

A BÍBLIA: 35 SÉCULOS CONTESTADA E AMADA

- O grande apóstolo gentílico, Paulo, prisioneiro de Nero em Roma (66 AD) em sua última e carinhosa epístola ao amigo Timóteo, profetizou um ingrato abandono das Escrituras Sagradas (II Tim 4:3 e 4). O que aconteceu em medida, talvez, jamais imaginada pelo bandeirante do evangelho. Nos últimos 30 anos do primeiro século já se notou um acentuado hiato no amor à Palavra de Deus, mesmo entre os professos cristãos. Depois, desde a aurora do XI até o XVII séculos, denso e negro manto pairou sobre a santa Palavra de Deus. Foram 1600 longos anos de cruel desprezo, humilhação e violência aos pregadores e semeadores da Bíblia.

Os que ousaram resistir, cerca de milhares, foram torturados e mortos de maneiras as mais horripilantes. Devorados por feras famintas, crucificados, jogados em creptantes fogueiras em logradouros públicos, estraçalhados em abismos pontiagudos, mortos por fuzilamentos e outros métodos maquinados por feras humanas. Em 1051, em Roma, uma lei determinou que somente os monges e outros intelectuais podiam ler a Bíblia; em 1229, também em Roma, uma outra lei foi promulgada, proibindo irreversivelmente o povo de ler as Sagradas Escrituras. Essa última lei durou até 1922.

O inglês João Wiclef (1320 a 1384), em virtude de ter efetuado a primeira tradução da Bíblia em língua moderna, foi queimado, e 40 anos depois suas cinzas foram jogadas no rio Avon; João Huss (1379 a 1415) por ter difundido a Bíblia traduzida por Wiclef, também foi queimado e suas cinzas deitadas ao rio Reno. Muitos outros tiveram fim semelhante. De 1793 a 1797, a França revolucionária tentou banir a Bíblia de seus domínios, sob a égide do partido Jacobino. No dia 10/11/1793, uma enorme passeata conduziu em triunfo um burro engalanado, tendo pendurados na cauda dois volumes do Antigo e Novo Testamento. Perto do famoso Arco do Triunfo, foi erigida e incinerada uma montanha de Bíblias, sob aplausos de milhares de espectadores.

No dia 24/10/1793, o sanguinário partido decreta extinção total do cristianismo na França. Nas cidades de Paris, Nantes e Lion, o massacre aos cristãos piedosos foi sem precedentes. Resultado de tão hediondo ultraje: A sociedade pagou elevadíssimo preço de sangue. Sofreu um caos tão brutal, do ponto de vista moral, político e social que não se encontrava um jovem em condições físicas, psíquicas e morais para servir às forças armadas.

O último dos apóstolos, João, em seu maravilhoso livro, o Apocalipse, disse a respeito da Bíblia: “E se alguém lhes (VT e NT) fizer mal, fogo sairá da sua boca, e devorará os seus inimigos, e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto” (Apocalipse 11:5). No dia 24/4/1797, aos poucos nobres que sobreviveram à crise fizeram uma contra-revolução, derrotaram o partido Jacobino, e o cristianismo e a Bíblia ressuscitaram das cinzas e triunfaram.

Os três mil e quinhentos anos que tem contemplado a profícua existência da Bíblia, igualmente têm testemunhado aparentes inglórias, e muitas glórias. Este livro maravilhoso, a despeito de sua antiguidade, permanece o mais atualizado de todos, e o maior best-seller no mundo da literatura. A maior prova a que se pode submeter à literatura é o tempo. Sobre qualquer livro escrito há um ou dois séculos, pesa a mão fria do esquecimento. Apenas os poucos amantes dos clássicos ainda consultam Homero, Horácio, Virgílio, Xenofonte e outros. Nas salas escolares os estudantes ouvem a seu respeito. Contudo, quem se habilita a lê-los? Ninguém.

A Bíblia é um conjunto de 66 livros, 39 no Velho e 27 no Novo Testamento. Contém 1.189 capítulos, 31.173 versículos, 773.692 palavras e 3.566.480 letras. Moisés, o primeiro escritor do VT foi príncipe da XVII dinastia egípcia no reinado dos faraós Tutmés III e Amenófis II (1.570 a 1.345 AC). Ele escreveu os cinco primeiros livros do VT, chamados de Pentateuco. Atribui-se também a Moisés a autoria do livro de Jó, o qual teria sido escrito antes do Pentateuco.

O VT foi concluído em 400 AC. Com o livro do profeta Malaquias. O NT foi escrito a partir aproximadamente do ano 50 AD, até o ano 97 AD. Há uma verdadeira interligação entre o VT e o NT. Existem cerca de 356 citações no VT no NT, e 205 do NT no VT. Uma das muitas razões por que a Bíblia inspira plena confiança e inspiração é que apesar de ter sido escrita num período de 1500 anos, seus quarenta autores viveram em tempo, política, costumes e cultura diversas, mas desenvolveram um só consenso dentro do contexto dos escritos sagrados.

Isto vem confirmar a sacracidade do livro de Deus. O apóstolo Paulo, que se converteu ao cristianismo em 37 AD e contribuiu com treze dos 27 livros do NT, assim se expressou acerca da inspiração dos autores bíblicos: “Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa...” (II Tim. 3:16). O grande pregador D. L. Moody, cria de tal maneira na santidade da Bíblia que assim se expressou: “Este livro me fará evitar o pecado ou o pecado me fará evitar este livro”. O termo inspiração tem origem em duas palavras compostas: “Theos” – Deus, e “Pneo” – soprar, exalar. “Theospneustos”, que quer dizer: impregnado pelo “sopro” de Deus. O que ocorreu exatamente com os 40 escritores da Bíblia (Foto/Ilustração: Divulgação).

( Fonte )

A PRIMEIRA SESSÃO ESPÍRITA

 - O espiritismo teve origem em Lúcifer, quando se rebelou contra Deus e induziu cerca de um terço dos anjos à revolta contra o Céu. Isso foi o início do espiritismo.

O poder que nele há é de origem satânica. Devido a essa rebelião “ele foi precipitado na Terra, e seus anjos foram lançados com ele” (Apocalipse 12:9). A primeira manifestação de espiritismo na Terra ocorreu quando Satanás, agindo por intermédio da serpente, falou com Eva. O desígnio dele, então como agora, era enganar. Este tem sido sempre o fim do espiritismo.

Foi à manifestação de agentes satânicos (anjos caídos), disfarçados em espíritos desincorporados de pessoas defuntas, que deu origem à crença na imortalidade da alma. Desde tempos remotos, a comunicação com supostos espíritos de mortos tem sido à base da idolatria pagã. A manifestação desses anjos caídos, em formas de almas de pessoas mortas, é uma farsa com que Satanás procura dar vida à mentira por ele lançada no princípio do mundo: “Certamente não morrereis” (Gênesis 3:4).
O homem não possui vida eterna inerente. Disse Deus ao primeiro homem posto no mundo: “De toda a árvore do jardim comerás livremente: mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2:16-17). Satanás, porém contradisse esta afirmação divina com a seguinte mentira: “Certamente não morrereis”. Eis o fundamento da doutrina da imortalidade da alma (espiritismo). A vida que Deus concedera ao homem era condicionada à obediência. Se obedecesse, viveria; se desobedecesse morreria. Nessas condições, no dia em que o homem caiu em desobediência, foi pronunciada sobre ele a seguinte sentença de morte: “és pó, e em pó te tornarás” (Gênesis 3:19).

“O único que prometeu a Adão vida em desobediência foi o grande enganador. E a declaração da serpente a Eva, no Éden – ‘Certamente não morrereis’ – foi o primeiro sermão pregado acerca da imortalidade da alma. Todavia, esta assertiva, repousando apenas na autoridade de Satanás, ecoa dos púlpitos da cristandade, e é recebida pela maior parte da humanidade tão facilmente como o foi pelos nossos primeiros pais. A sentença divina: ‘A alma que pecar, essa morrerá’ (Ezequiel 18:20), é dada a significação: A alma que pecar, essa não morrerá, mas viverá eternamente. Não podemos senão nos admirar da estranha fatuidade que tão crédulos torna os homens com relação às palavras de Satanás, e incrédulos com respeito às palavras de Deus” (O Grande Conflito, pág. 533).

O pecado entrou no mundo com todo o desgosto, tristeza e morte que se tem seguido, em virtude de Satanás operar por meio de um médium. Os escritores bíblicos reconheceram, não somente o poder que há no espiritismo, como a origem do mesmo. Os anjos maus, os que se uniram a Lúcifer em sua rebelião, sob a direção dele, são responsáveis pelas pretensões do espiritismo. Os “espíritos familiares”, como eram chamados esses visitantes de outros mundos, a Bíblia declara serem “espíritos de demônios”.

Em todos os tempos o espiritismo foi condenado pela Bíblia. Moisés chamou-o de “abominação ao Senhor”. “Entre ti se não achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os mortos: pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus as lança fora de diante dEle” (Deuteronômio 18:10-12).

Os que procuram informações por meio dos espíritos ou buscam comunicar-se com espíritos de mortos, rejeitam os positivos ensinos das Escrituras. “Não vos voltareis para os que consultam os mortos, nem para os feiticeiros; não os busqueis, para serdes contaminados por eles: Eu sou Jeová” (Levítico 19:31).

O princípio básico sobre que repousa o espiritismo é o do estado de consciência dos mortos, de que eles continuam a existir sob alguma forma, e de que se podem comunicar com os vivos. Estão os mortos inconscientes, sem vida? Que diz a Bíblia? “Porque na morte não há lembrança de Ti; no sepulcro quem Te louvará?” (Salmo 8:5). “Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio” (Salmo 115:17). “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma... mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Até o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não tem parte alguma neste século, em coisa alguma que se faz debaixo do Sol” (Eclesiastes 9:5 e 6).

Estes textos tornam claro que os mortos se acham além da invocação dos homens, e que não podem de maneira alguma aparecer ou comunicar-se com os vivos. As manifestações que se veem no espiritismo, não são espíritos dos mortos; provém de forças satânicas. (Foto/Ilustração: Divulgação).

( Fonte )