(1, 2) A Bíblia toda é uma revelação, pois toda revelação aos seres humanos vem por intermédio de Cristo e nEle se centraliza. Deus tem falado a nós por meio de Seu Filho, a quem pertencemos pela criação e pela redenção. Cristo foi até João, exilado na ilha de Patmos, a fim de dar-lhe a verdade para estes últimos dias, para mostrar-lhe aquilo que em breve deve acontecer. Jesus Cristo é o grande depositário da revelação divina. É por meio dEle que temos conhecimento daquilo que devemos esperar nas cenas finais da história terrestre. Deus deu essa revelação a Cristo, e Cristo a comunicou a João. João, o discípulo amado, foi o escolhido para receber essa revelação. Ele foi o último sobrevivente dos primeiros discípulos escolhidos. Sob a dispensação do Novo Testamento, foi honrado como o profeta Daniel fora honrado sob a dispensação do Antigo Testamento. A instrução a ser transmitida a João era tão importante, que Cristo veio do Céu para dá-la a Seu servo, ordenando-lhe que a enviasse às igrejas. Essa instrução deve ser objeto de cuidadoso estudo, acompanhado de oração, pois estamos vivendo num tempo em que as pessoas que não se encontram sob o ensino do Espírito Santo introduzirão falsas teorias. Essas pessoas ocupam elevadas posições e têm projetos ambiciosos a realizar. Buscam exaltar a si mesmas e revolucionar a aparência das coisas. Deus nos deu instruções especiais para que nos guardássemos desses indivíduos. Ordenou a João que escrevesse num livro aquilo que deveria ocorrer nas cenas finais da história da Terra (Ms 129, 1905; CT [MM 2002], 366). Bem-aventurado aquele que lê, e aqueles que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3 KJV Lc 11:28;Rm 13:11;Tg 5:8;Ap 3:11;
Apocalipse, um livro aberto.
(1-3) Muitos têm a ideia de que o Apocalipse é um livro selado e não dedicam tempo e estudo a seus mistérios. Dizem que devem continuar contemplando as glórias da salvação, e que os mistérios revelados a João na ilha de Patmos são dignos de menos consideração do que aquelas. Mas Deus não considera assim esse livro. [...] O livro do Apocalipse abre ao mundo as coisas que já foram, as que são, e as que hão de acontecer; ele é para instrução nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado. Ele deve ser estudado com reverente temor. Temos o privilégio de conhecer o que é para nossa instrução. […] O Senhor revelou a Seu servo João os mistérios do livro do Apocalipse, e é desígnio Seu que eles se abram ao estudo de todos. Nesse livro são descritas cenas que agora estão no passado e algumas de interesse eterno que estão ocorrendo em nosso tempo; outras de suas profecias só terão cumprimento completo no fim do tempo, quando acontecer o último grande conflito entre os poderes das trevas e o Príncipe do Céu (RH 31/08/1897; CT [MM 2002], 312). Oliveira
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