sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Comentário sobre Apocalipse 1:12-15 ( versão KJV 1611 )

12 E voltei-me para ver a voz que falou comigo. E, ao voltar-me, vi sete candeeiros de ouro,
( KJV Ap 1:20;Ex 25:37;Zc 4:2; )

13 e no meio dos sete candeeiros, um semelhante ao Filho do homem, vestido de uma roupa até aos pés, e cingido à altura do peito com um cinto de ouro.
( KJV Ap 2:1;Ez 1:26;Dn 7:13;Dn 10:16;Ap 14:14;Dn 10:5;Ap 15:6; ) Anda no meio dos castiçais. É dito de Cristo que anda no meio dos castiçais de ...   

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14 A sua cabeça e cabelos eram brancos como a lã branca, como a neve; e os seus olhos como chama de fogo;
( KJV Dn 7:9;Dn 10:6;Ap 2:14,18,23;Ap 19:12;Jr 20:12;)

15 e os seus pés, semelhantes a bronze fino como se fora queimado numa fornalha; e a sua voz, como a voz de muitas águas.
(KJV Ez 1:7;Dn 10:6;Ap 2:18;Ez 43:2;Dn 10:6;Ap 14:2;Ap 19:6;)

O plano de Deus para o futuro. (9-15) A mão da perseguição cai pesadamente sobre o apóstolo. Ele é banido para a ilha de Patmos "por causa da Palavra de Deus e do testemunho de Jesus". E escreve: "Achei-me em espírito, no dia do Senhor." Encheu-se de indizível alegria; pois o Céu parecia aberto diante dele. Em tons claros e distintos uma voz lhe falou, dizendo: "Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim."

Virando-se, ele contemplou seu Senhor, com quem havia andado e falado na Judeia, e sobre cujo peito havia se reclinado. Mas, oh, quão mudada estava Sua aparência! João O tinha visto vestido num velho manto escarlate e coroado de espinhos. Agora Ele está vestido com um traje de brilho celestial e cingido com um cinto de ouro. Escrevendo sobre Sua aparência, João diz: “A Sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo;os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas”. […] 

O plano de Deus para as eras futuras foi revelado a João. As glórias do Céu foram abertas ante sua visão enlevada. Ele viu o trono de Deus, e ouviu as antífonas de alegria ressoando pelos átrios celestiais. Ao lermos sua descrição do que ele contemplou em visão, ansiamos estar com os remidos na presença de Deus. Meio século havia se passado desde que Jesus ascendera para apresentar Sua igreja diante de Deus, e para preparar mansões para Seus fiéis. Ele ainda amava Seu povo, pois foi até Seu idoso servo para revelar-lhe os planos de Deus para o futuro. 

Na ilha escabrosa e desolada, João foi deixado sozinho com Deus e com sua fé. Ali, entre as rochas e penhascos, ele mantinha comunhão com seu Criador. Recapitulou sua vida passada e, ao pensar nas bênçãos que havia recebido da mão de Deus, a paz lhe encheu o coração. Ele havia vivido como um cristão, e podia dizer, em fé: “Está tudo bem com a minha alma” [título em inglês do hino “Sou feliz com Jesus”, H. A., 230]. 

O mesmo não podia dizer o imperador que o havia exilado. Ao olhar para trás, este só podia ver campos de guerra e carnificina, lares desolados e viúvas e órfãos em prantos – o resultado de seu ambicioso desejo de preeminência (Ms 99, 1902). Mas, oh, quão mudada estava Sua aparência! João O tinha visto vestido num velho manto escarlate e coroado de espinhos. Agora Ele está vestido com um traje de brilho celestial e cingido com um cinto de ouro. Escrevendo sobre Sua aparência, João diz: "A Sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas". [...]

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

"Achei-me em espírito no dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim uma grande voz, como de trombeta," ( Apocalipse 1.10 ver:KJV 1611) ver: At 10:10;Jo 20:26;At 20:7;1Co 16:2;Ap 4:1;Ap 10:8;

Os últimos anos de João. [ver Ap 1:9,10] Foi depois de João haver envelhecido no serviço do Senhor que foi exilado para Patmos. Naquela ilha solitária, ele ecebeu mais comunicações do Céu do que havia recebido durante toda a sua vida anterior (ME 1, 33, 34).
 
Exilado. [ver Ap 1:9,10] O idoso representante de Cristo foi exilado para que seu testemunho não mais pudesse ser ouvido, pois esse testemunho era um poder vivo em favor da justiça. Mas, embora separado de seus irmãos, ele foi visitado por Cristo, a quem não havia visto desde a ascensão (RH, 16/05/1899).  
 
Cristo Se manifesta no sábado. O sábado, que Deus instituíra no Éden, era tão precioso para João na solitária ilha como quando estava com seus companheiros nas cidades e nos povoados. Ele repetia e reivindicava para si as preciosas promessas que Cristo havia dado com respeito a esse dia. Para ele, o sábado constituía o sinal de que o Senhor era seu Deus. [...] No dia de sábado, o Salvador ressurreto tornou Sua presença conhecida a João. [Citado Ap 1:10-13, 17, 18].
 
A perseguição sofrida por João se tornou um instrumento da graça. Patmos resplandeceu com a glória de um Salvador ressurreto. João havia visto Cristo em forma humana, com as marcas dos cravos, que sempre serão Sua glória, em Suas mãos e em Seus pés. Agora lhe foi permitido novamente contemplar seu Senhor ressurreto, revestido da máxima glória que um ser humano poderia contemplar e continuar vivo. Que sábado foi aquele para o solitário exilado, sempre precioso aos olhos de Cristo, mas agora exaltado mais do que nunca! Ele nunca havia aprendido tanto sobre Jesus; nunca havia ouvido verdades tão sublimes (YI, 05/04/1900).

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Visão de João

"Eu, João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo." ( Apocalipse 1:9 )

Companheiros de João em Patmos.
João foi enviado à ilha de Patmos onde seus inimigos supunham que, separado dos companheiros de fé, ele morreria pelas privações e sofrimentos. Mas, até mesmo lá, João fez amigos e conversos. Os inimigos acharam que por fim haviam colocado a fiel testemunha onde não mais pudesse perturbar a Israel ou aos ímpios governantes do mundo. Mas todo o universo celestial viu o resultado do conflito com o idoso discípulo e sua separação dos companheiros de fé. Deus, Cristo e as hostes celestiais eram os companheiros de João na ilha de Patmos. Deles recebeu as instruções que partilhou com os que, como ele, estavam separados do mundo. Lá escreveu as visões e revelações recebidas de Deus, contando de coisas que ocorreriam no período final da história terrestre. Quando sua voz não mais testemunhasse da verdade, quando não mais pudesse testificar dAquele a quem amava e servia, as mensagens a ele dadas naquela costa desolada e rochosa irradiariam sua luz como uma lâmpada que arde (Ms 150,1899; CT [MM 2002], 311).
 

Gloriosas verdades confiadas a João.
Com frequência, as melhores pessoas, aquelas que Deus usa para a glória de Seu nome, não são reconhecidas pela sabedoria humana, mas nem por um momento são esquecidas por Deus. Quando João estava exilado na ilha de Patmos, muitos achavam que ele não podia fazer mais nada, que era como um caniço velho e quebrado, prestes a tombar a qualquer momento. Mas o Senhor achou por bem usá-lo naquela ilha solitária onde Seu servo estava aprisionado. O mundo, e os preconceituosos fariseus e governantes, se regozijaram porque afinal estavam livres de seu testemunho sempre novo. [Citado 1Jo 1:1-3]. Todo este capítulo está cheio de coragem, esperança, fé e certeza. Foi por causa desse testemunho, tão assombroso para aqueles que desejavam esquecer a Cristo, e que odiavam o Redentor crucificado, a quem haviam rejeitado, que desejaram afastar aquela voz de seus ouvidos, para que as palavras dele não mais pudessem ser um testemunho contra seu ímpio ato de crucificar o Senhor da glória. Mas não podiam colocar João em lugar algum onde seu Senhor e Salvador Jesus Cristo não pudesse encontrá-lo. Os servos de Cristo que são verdadeiros e fiéis podem não ser reconhecidos nem honrados pelos homens, […] mas o Senhor os honrará. Não serão esquecidos por Deus. Ele os honrará com Sua presença pelo fato de terem sido achados verdadeiros e fiéis. Os que envelheceram na causa e na obra de Deus têm uma experiência de grande valor para a igreja. Deus honra Seus servos que envelheceram em Seu serviço. As mais gloriosas verdades concernentes aos últimos capítulos da história da Terra foram dadas ao idoso discípulo que Jesus amava (Ms 109, 1897).

Segunda oportunidade ao pecador.

Como representante da raça caída, Cristo passou pelo mesmo terreno onde Adão tropeçou e caiu. Por uma vida de perfeita obediência à lei de Deus, Cristo redimiu o homem da penalidade da lamentável queda de Adão. O ser humano violou a lei de Deus. O sangue de Cristo valerá apenas para aqueles que voltarem à lealdade para com Deus, apenas para aqueles que obedecerem à lei que violaram. Cristo nunca Se tornará cúmplice do pecado. Suportando a penalidade da lei, Ele dá ao pecador outra chance, uma segunda oportunidade; abre um caminho pelo qual o pecador pode ser reintegrado ao favor de Deus. Cristo suporta a penalidade das transgressões passadas do ser humano, e ao comunicar ao homem Sua justiça, torna possível que este guarde a santa lei de Deus (Ms 126, 1901). 

O Alfa e o Ômega. 

Quando os estudantes das profecias estiverem determinados a conhecer as verdades do Apocalipse, compreenderão a importância associada a essa pesquisa. Cristo Jesus é o Alfa e o Ômega, o Gênesis do Antigo Testamento e o Apocalipse do Novo. Ambos se encontram em Cristo. Adão e Deus são reconciliados pela obediência do segundo Adão, que realizou a obra de vencer as tentações de Satanás e redimir o lamentável fracasso e queda de Adão. Os dois Adões se encontrarão no Paraíso e se abraçarão, enquanto o dragão, a besta e o falso profeta, bem como todos os que recusaram as oportunidades e privilégios que lhes foram dados a um custo infinito e não voltaram à lealdade, serão excluídos do Paraíso (Ms 33, 1897).    Oliveira

Portador da revelação divina.

(1, 2) A Bíblia toda é uma revelação, pois toda revelação aos seres humanos vem por intermédio de Cristo e nEle se centraliza. Deus tem falado a nós por meio de Seu Filho, a quem pertencemos pela criação e pela redenção. Cristo foi até João, exilado na ilha de Patmos, a fim de dar-lhe a verdade para estes últimos dias, para mostrar-lhe aquilo que em breve deve acontecer. Jesus Cristo é o grande depositário da revelação divina. É por meio dEle que temos conhecimento daquilo que devemos esperar nas cenas finais da história terrestre. Deus deu essa revelação a Cristo, e Cristo a comunicou a João. João, o discípulo amado, foi o escolhido para receber essa revelação. Ele foi o último sobrevivente dos primeiros discípulos escolhidos. Sob a dispensação do Novo Testamento, foi honrado como o profeta Daniel fora honrado sob a dispensação do Antigo Testamento. A instrução a ser transmitida a João era tão importante, que Cristo veio do Céu para dá-la a Seu servo, ordenando-lhe que a enviasse às igrejas. Essa instrução deve ser objeto de cuidadoso estudo, acompanhado de oração, pois estamos vivendo num tempo em que as pessoas que não se encontram sob o ensino do Espírito Santo introduzirão falsas teorias. Essas pessoas ocupam elevadas posições e têm projetos ambiciosos a realizar. Buscam exaltar a si mesmas e revolucionar a aparência das coisas. Deus nos deu instruções especiais para que nos guardássemos desses indivíduos. Ordenou a João que escrevesse num livro aquilo que deveria ocorrer nas cenas finais da história da Terra (Ms 129, 1905; CT [MM 2002], 366). Bem-aventurado aquele que lê, e aqueles que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3 KJV Lc 11:28;Rm 13:11;Tg 5:8;Ap 3:11; 

Apocalipse, um livro aberto. 

(1-3) Muitos têm a ideia de que o Apocalipse é um livro selado e não dedicam tempo e estudo a seus mistérios. Dizem que devem continuar contemplando as glórias da salvação, e que os mistérios revelados a João na ilha de Patmos são dignos de menos consideração do que aquelas. Mas Deus não considera assim esse livro. [...] O livro do Apocalipse abre ao mundo as coisas que já foram, as que são, e as que hão de acontecer; ele é para instrução nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado. Ele deve ser estudado com reverente temor. Temos o privilégio de conhecer o que é para nossa instrução. […] O Senhor revelou a Seu servo João os mistérios do livro do Apocalipse, e é desígnio Seu que eles se abram ao estudo de todos. Nesse livro são descritas cenas que agora estão no passado e algumas de interesse eterno que estão ocorrendo em nosso tempo; outras de suas profecias só terão cumprimento completo no fim do tempo, quando acontecer o último grande conflito entre os poderes das trevas e o Príncipe do Céu (RH 31/08/1897; CT [MM 2002], 312). Oliveira